O MEDO QUE A ELITE TEM DO POVO É MOSTRADO AQUI
A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”
Clique na imagem abaixo e conheça o "Quem tem medo da democracia?" - sucessor deste blog
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Houve auditoria do software das urnas eletrônicas?
Através do vídeo e do texto abaixo, nosso colaborador Gustavo Castañon denuncia que não houve:
AGORA, É A HORA DA FRAUDE?
BOMBA: NÃO HOUVE AUDITORIA DO SOFTWARE DAS URNAS ELETRÔNICAS
Todos sabem que o sistema eleitoral brasileiro é INVULNERÁVEL À FISCALIZAÇÃO e à auditoria. Quem é que realmente não tem dúvidas sobre a quantidade de votos recebida, toda eleição, por alguns deputados que não tem base eleitoral ou trabalho político aparente? O problema fica mais óbvio no entanto, quando lembramos que TODA ELEIÇÃO os resultados do primeiro turno saem com DIFERENÇA PARA ALÉM DA MARGEM DE ERRO das pesquisas de boca de urna (vejam tabela abaixo). Quando se fala isso, estamos dizendo de outra forma que a chance de isso ter acontecido ao acaso é menor que 2,5%, 1% dependendo da significância estatística da amostra. Isso aconteceu em todas as últimas eleições presidenciais, e também em várias eleições para governador (as únicas que podemos comparar resultados esperados com resultados das urnas). Qual a probabilidade então de TODOS ESSES ERROS JUNTOS TEREM ACONTECIDO AO ACASO?
É claro, toda vez que essas coisas acontecem, a culpa é jogada nas pesquisas eleitorais, e o PSDB aparece dizendo que as pesquisas estão falidas e que a verdadeira pesquisa é a da urna. Será?
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AS DECLARAÇÕES DO PAPA BENTO XVI - SERRA E AS "MENININHAS BONITAS"
AS DECLARAÇÕES DO PAPA BENTO XVI – SERRA E “MENININHAS BONITAS”
Laerte Braga
O jornal O DIA, edição de hoje, 29 de outubro, reproduz declaração do candidato José FHC Serra pedindo a cada “menininha bonita” que consiga votos para ele declarando que quem votar no 45 “terá mais chances”.
E distribui com as bênçãos de D. Luís Gonzaga Bergozini, santinho com a estampa de Cristo de um lado e um recado dele José FHC Serra de outro lado.
E depois, com a cara mais cínica do mundo condenada o aborto e a prostituição.
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Nove dedos
Segue poema que o companheiro Raul Longo escreveu em homenagem ao Lula, na esperança de que chegue ao homenageado:
9 DEDOS
Raul Longo
Quando tudo estava
Abaixo,
um polegar acenando
Positividades.
Impossíveis!
Estóico indicador
de caminhos à esquerda,
para a perdida senda
À direita.
Arrogantes medos
médios
a anular anseios
dos mínimos.
Dos poucos.
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Para quem pensa em votar nulo...
Por Maurício Abdalla*
Na universidade em que leciono há pichações em vários locais com os seguintes dizeres: "nossos sonhos não cabem na urna: vote nulo!". A frase tem efeito e, por isso, pode ser convincente. Principalmente porque todos nós, da esquerda, concordamos com a premissa de que nossa utopia e nossos sonhos jamais se realizarão apenas através de eleições. Eu, de minha parte, nunca depositei minhas esperanças no processo eleitoral e acredito que a priorização excessiva que os movimentos sociais e partidos de esquerda lhe deram foi a principal responsável pela desarticulação da luta popular.
A frase da pichação tem tido atualmente uma variação: nossos sonhos não cabem em Serra ou em Dilma: vote nulo! O sentido da frase é o mesmo. Mas contém a mesma falácia, ou seja, é um argumento que parece verdadeiro, mas não é. Se tenho que rejeitar tudo aquilo no qual meus sonhos não cabem, tornar-se-iam verdadeiras todas as variações do argumento. Vejam bem: nossos sonhos não cabem em um prato de comida: não comam! Nossos sonhos não cabem em um curso superior: não freqüentem a universidade! Nossos sonhos não cabem em um ônibus: andemos a pé! Etc.
Não é verdade que nossas utopias não cabem em tantos lugares, mas nem por isso abrimos mão da necessidade de se usá-los?
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RETROCESSO EVITADO, A PRIORIDADE SERÁ DESLANCHAR O AVANÇO
Celso Lungaretti (*)
Como não há mal que sempre dure, chegará ao fim neste domingo a campanha presidencial mais tediosa e deseducativa desde que o Brasil voltou à civilização, em 1985, depois de 21 anos de trevas.
O ritual democrático desta vez ficou em descompasso com o estado de ânimo do povo brasileiro.
Vivendo seu melhor momento econômico das últimas décadas, com mais empregos, mais ganhos, mais consumo e perspectivas douradas pela frente (pré-sal, Copa do Mundo e Olimpíada), o que nossa gente queria mesmo era manter Lula na Presidência.
Felizmente, ele fechou os ouvidos ao canto das sereias, não consentindo numa mudança das regras do jogo.
A segunda reeleição, com certeza, seria legitimada por um plebiscito e pela previsível avalanche de votos... trazendo consigo, entretanto, o espantalho do chavismo, pretexto pelo qual há muito anseiam as correntes mais nocivas e retrógradas deste país, sempre à cata de uma oportunidade para reeditarem 1964.
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Um Gigolô da Pátria em prática de exploração do lenocínio em Minas Gerais (saiu até no Clarín!)
Reproduzo mensagem que recebi do companheiro Raul Longo, que fala em nome do MVC:
A UGP – UNIÃO DOS GIGOLÔS DA PÁTRIA
COMPROVA A EXPLORAÇÃO DO LENOCÍNIO
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Chauvinismo eleitoral: Serra, o nerd vovô, lança o boquete de urna
Reproduzo mensagem tragicômica do companheiro Gustavo Gastañon, colaborador do QTML?, sobre o pedido que Serra fez às "moças bonitas" para que angariem votos entre seus "pretendentes":
Cara Ana,
Enquanto de um lado, estamos prestes a eleger a primeira mulher Presidente da República, do outro, o candidato da farsa trata as eleitoras como prostitutas e enganadoras. Uma brincadeira sem nenhuma graça, típico de um nerd vovô, mas pior que isso: chauvinista.
Serra acaba de lançar o BOQUETE DE URNA!!!!
Segue notícia da Folha de São Paulo:
Serra pede que 'meninas bonitas' consigam votos de pretendentes
Ao encerrar o seu discurso em ato da campanha presidencial na tarde desta quinta-feira em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, o candidato José Serra (PSDB) apelou até para as "meninas bonitas" irem a campo em busca dos votos dos seus pretendentes masculinos. E orientou as moças a usarem a internet.
"Quero me concentrar agora no que vamos fazer até domingo. Temos que não apenas votar, temos que ganhar voto de quem está indeciso, voto de quem não está ainda muito decidido do outro lado", disse, acrescentando que cada um dos seus apoiadores deve buscar ao menos mais um voto.
Disse que os que trabalham na saúde, área em que Serra atuou como ministro, podem conseguir cinco votos para ele. E acrescentou: "Se é menina bonita, tem que ganhar 15 [votos]. É muito simples: faz a lista de pretendentes e manda e-mail dizendo que vai ter mais chance quem votar no 45".
Ao encerrar o seu discurso em ato da campanha presidencial na tarde desta quinta-feira em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, o candidato José Serra (PSDB) apelou até para as "meninas bonitas" irem a campo em busca dos votos dos seus pretendentes masculinos. E orientou as moças a usarem a internet.
"Quero me concentrar agora no que vamos fazer até domingo. Temos que não apenas votar, temos que ganhar voto de quem está indeciso, voto de quem não está ainda muito decidido do outro lado", disse, acrescentando que cada um dos seus apoiadores deve buscar ao menos mais um voto.
Disse que os que trabalham na saúde, área em que Serra atuou como ministro, podem conseguir cinco votos para ele. E acrescentou: "Se é menina bonita, tem que ganhar 15 [votos]. É muito simples: faz a lista de pretendentes e manda e-mail dizendo que vai ter mais chance quem votar no 45".
É DA FOLHA DITADURA!
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Em carta de abril de 2009, jornalista já denunciava armadilha da Folha para Dilma
Armadilha para Dilma
Por Antonio Roberto Espinosa*, reproduzido do site do grupo "Tortura Nunca Mais"-RJ
A Folha de São Paulo preparou uma "armadilha" para a Dilma usando uma entrevista que concedi a uma das suas repóteres da sucursal de Brasília. Encaminhei a carta abaixo à redação. E peço que todos os amigos que a façam chegar a quem acharem necessário: redações de jornais, revistas, emissoras de TV e pessoas que talvez possam ser afetadas ou se sintam indignadas pela má fé dos editores do jornal. Como sabem, sou favorável à transparência, por achar que a verdade é sempre o melhor caminho e, no fundo, revolucionária.
Á coluna
painel do leitor
Seguem cópias para o Ombudsman e para a redação. Vou enviar cópias também a toda a imprensa nacional. Peço que esta carta seja publicada na próxima edição. Segue abaixo:
Prezados senhores,
Chocado com a matéria publicada na edição de hoje (domingo, 5), páginas A8 a A10 deste jornal, a partir da chamada de capa "Grupo de Dilma planejou seqüestro de Delfim Neto", e da repercussão da mesma nos blogs de vários de seus articulistas e no jornal Agora, do mesmo grupo, solicito a publicação desta carta na íntegra, sem edições ou cortes, na edição de amanhã, segunda-feira, 6 de abril, no "Painel do Leitor" (ou em espaço equivalente e com chamada de capa), para o restabelecimento da verdade, e sem prejuízo de outras medidas que vier a tomar. Esclareço preliminarmente que:
1) Não conheço pessoalmente a repórter Fernanda Odilla, pois fui entrevistado por ela somente por telefone. A propósito, estranho que um jornal do porte da Folha publique matérias dessa relevância com base somente em "investigações" telefônicas;
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quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Olha a "liberdade de imprensa" aí: Editor do Diário do Nordeste é demitido por publicar caderno sobre Marxismo
O jornalista Dalwton Moura, editor do jornal cearense Diário do Nordeste, foi demitido na última semana, após publicar um caderno especial sobre as revoluções marxistas. O caderno, publicado no dia 17/10, trazia seis páginas com uma entrevista do sociólogo e filósofo Michael Löwi e artigos de Adelaide Gonçalves e José Arbex Jr. O jornalista foi pautado pela direção do veículo, mas após a publicação, o jornal considerou o caderno "panfletário" e "subversivo", além de "inoportuno ao momento atual".
O caderno foi encomendado porque Michael Löwi estaria em Fortaleza para lançar o livro Revoluções. A reportagem foi pautada pelo editor-chefe do jornal, Ildefonso Rodrigues, e sugerida pela historiadora e professora Adelaide Gonçalves, da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Ao comunicar a demissão de Moura, o editor-chefe afirmou que “não sabia o conteúdo da reportagem até vê-la publicada”. Segundo o jornalista, que trabalhava há quase nove anos no veículo, o editor informou que o caderno gerou problemas para a direção do jornal. “Disseram que gerou problemas, que não teria sido bem recebido pela direção da empresa”, contou Moura.
O caderno foi encomendado porque Michael Löwi estaria em Fortaleza para lançar o livro Revoluções. A reportagem foi pautada pelo editor-chefe do jornal, Ildefonso Rodrigues, e sugerida pela historiadora e professora Adelaide Gonçalves, da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Ao comunicar a demissão de Moura, o editor-chefe afirmou que “não sabia o conteúdo da reportagem até vê-la publicada”. Segundo o jornalista, que trabalhava há quase nove anos no veículo, o editor informou que o caderno gerou problemas para a direção do jornal. “Disseram que gerou problemas, que não teria sido bem recebido pela direção da empresa”, contou Moura.
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1ª leva da série: "Arte com Dilma - quem vota nela"
Agradeço à companheira Sônia Montenegro pela dica.
Amanhã e sábado publicarei a 2ª e a 3ª levas da série aqui no QTML?
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"Um homem deste tamanho com tanto medo da Dilma"! kkkkk Vídeo com o "samba da bolinha de papel" (excelente!)
Agradeço ao nosso novo colaborador Gustavo Castañon pelo envio do vídeo. Chorei de rir!
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Uma eleição para não ser esquecida
Reproduzo artigo de Maria Inês Nassif, publicado no "Valor Econômico":
O novo presidente será conhecido já no domingo, tão logo contabilizados os votos das urnas eletrônicas. O novo Brasil político, no entanto, descortinou-se durante a campanha, é velho e conservador e merecerá certamente a atenção de especialistas depois do pleito. Os partidos, em especial os de oposição, conseguiram extrair da sociedade os seus mais primitivos preconceitos, por meio de uma agenda conservadora e religiosa. Qualquer que seja o resultado da eleição - e até esse momento não existem divergências entre as pesquisas dos institutos sobre o favoritismo da candidata Dilma Rousseff (PT) - o eleito terá de lidar com uma agenda de políticas públicas da qual foram eliminadas importantes conquistas para a sociedade como um todo, e na qual o elemento religioso passou a ser um limitador da ação do Estado.
O novo presidente será conhecido já no domingo, tão logo contabilizados os votos das urnas eletrônicas. O novo Brasil político, no entanto, descortinou-se durante a campanha, é velho e conservador e merecerá certamente a atenção de especialistas depois do pleito. Os partidos, em especial os de oposição, conseguiram extrair da sociedade os seus mais primitivos preconceitos, por meio de uma agenda conservadora e religiosa. Qualquer que seja o resultado da eleição - e até esse momento não existem divergências entre as pesquisas dos institutos sobre o favoritismo da candidata Dilma Rousseff (PT) - o eleito terá de lidar com uma agenda de políticas públicas da qual foram eliminadas importantes conquistas para a sociedade como um todo, e na qual o elemento religioso passou a ser um limitador da ação do Estado.
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BENTO XVI LANÇA A "TEOLOGIA DO RETROCESSO"
Celso Lungaretti (*)
Reunido com bispos brasileiros na manhã desta quinta-feira (28) em Roma, o patético papa Bento XVI conclamou-os a meterem o nariz em assuntos que não lhes dizem respeito, como se a separação entre a Igreja e o Estado não vigesse há 120 anos em nosso país!
Sem se dar conta de que os valores medievais hoje nada mais são do que cinzas de um passado que envergonha os civilizados, quer o Papa que a Igreja faça proselitismo político ("quando os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas"), pressionando partidos e candidatos no sentido de que:
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Tucano abandona caminhada e frustra militância em Recife
O candidato José Serra voltou ontem a Pernambuco, pela quinta vez durante a campanha, e resolveu abandonar antes do fim a caminhada que realizaria durante duas horas, no centro de Recife.
Ainda no início do trajeto, trabalhadores de uma construção ostentavam adesivos da candidata do PT, Dilma Rousseff. Os militantes tucanos vaiaram.
Depois de cumprir uma parte do percurso previsto, o presidenciável subiu num banco e acenou para os populares. Sem microfone, tentou discursar, mas o barulho só permitiu que poucas pessoas o ouvissem.
Serra desceu do palanque e caminhou até o fim da rua, em meio a tumulto e empurra-empurra. Logo, entrou num carro, foi para o aeroporto e embarcou de volta a São Paulo.
Programa eleitoral: convicção ou interesse?
Pode se dizer que o avanço tecnológico e econômico proporcionou um maior acesso à informação, mas o que isso realmente representa? Bem, numa primeira vista seria a superação de certas barreiras que representam os limites de aprendizagem do ser humano. De fato, o acesso à informação foi e ainda é um dos grandes problemas do Brasil, porém não tanto pela quantidade de informações, mas pela qualidade e procedência das mesmas.
Por Marlos Mello (*)
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Blog da campanha de Serra falsifica declaração de apoio de Marina
A senadora e ex-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, repeliu ontem o que o comando nacional do Partido Verde chamou de “iniciativas fraudulentas” para envolvê-la em ações de apoio à candidatura de José Serra (PSDB).
“Não usem meu nome para o vale-tudo eleitoral”, afirmou a senadora, de acordo com informações de sua assessoria.
A falsa declaração de voto de Marina no candidato tucano foi feita com um endereço de e-mail que não corresponde ao dela e publicada no blog Eu Vou de Serra 45.
“Infelizmente, muitos não aprenderam nada com os resultados das urnas e continuam a promover a política de mais baixo nível ao usar estratagemas banais para buscar votos”, criticou a senadora.
De acordo com o portal Terra, o e-mail falso seria direcionado aos eleitores de Marina contendo um “pedido” da senadora para que haja união em torno da candidatura tucana.
FONTE: http://www.brasiliaconfidencial.inf.br/?p=23064
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
O Brasil entre a classe média e a classe mérdia
O Brasil entre a classe média e a classe mérdia
Cresci ouvindo que “o povo brasileiro não sabe votar”. É engraçado, pois quem fala isso, a antiga classe média brasileira, a qual pertenço, não se considera povo. Mas veja você, leitor, a quem eu peço ao menos a atenção a essas primeiras frases, o que um rápido olhar para a história nos revela. Quem estava ao lado de Lacerda contra Getúlio, o maior estadista brasileiro, criador da base do desenvolvimento brasileiro e das primeiras garantias sociais, e comemorou sua morte?
Por Gustavo Arja Castañon (*)
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Dilma depois do debate da Globo
O sentimento que no peito imagina o Brasil de 31.10.2010, como se o tempo se iniciasse agora, é de uma alegria que vem depois de uma tormenta.
Por Urariano Mota (*)
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Confessa Noblat, essa doeu...
Do Tijolaço, de Brizola Neto
E que me permita um dia, quando os cabelos – se restarem – ficarem brancos, escrever como o aposentado Carlos Moura, da mineira Além Paraíba, faz hoje numa carta aberta ao jornalista Ricardo Noblat, respondendo a uma agressão insólita e desnecessária que fez, ontem, em seu blog, a Lula, dizendo que lhe falta, desde que decidiu eleger Dilma, “caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade”.
A carta de Moura foi publicada no Escrevinhador, de Rodrigo Vianna, e eu a reproduzo aqui:
Deus me livre de que o tempo me corroa a humildade e me faça querer ser dono da verdade, destes que não ouvem com o coração e não escrevem com alma.
E que me permita um dia, quando os cabelos – se restarem – ficarem brancos, escrever como o aposentado Carlos Moura, da mineira Além Paraíba, faz hoje numa carta aberta ao jornalista Ricardo Noblat, respondendo a uma agressão insólita e desnecessária que fez, ontem, em seu blog, a Lula, dizendo que lhe falta, desde que decidiu eleger Dilma, “caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade”.
A carta de Moura foi publicada no Escrevinhador, de Rodrigo Vianna, e eu a reproduzo aqui:
Uma carta a Noblat
Noblat
Quem é você para decidir pelo Brasil (e pela História) quem é grande ou quem deixa de ser? Quem lhe deu a procuração? O Globo? A Veja? O Estadão? A Folha?
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A mulher de Lula na terra do homem
Por Roseann Kennedy*
Com a agenda centrada no Nordeste, a candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, tentou sugar o máximo de transferência da popularidade do presidente Lula e dos governadores aliados na Região esta semana. Adotou tom semelhante ao de seu mentor e pediu votos acusando o adversário de ignorar os nordestinos.
Num discurso em Fortaleza, por exemplo, Dilma disse que domingo o eleitor vai escolher entre "um que sempre deu as costas para o Nordeste e outro que sempre valorizou essa região”. A provocação ao presidenciável José Serra continuou em Caruaru, no agreste Pernambucano, onde Dilma fez um trocadilho com o nome do tucano para afirmar que há dois projetos na disputa eleitoral: um para o Brasil seguir em frente e outro para voltar ao passado e “descer Serra abaixo”.
A penetração da, até meses atrás, desconhecida candidata para os nordestinos é hoje surpreendente na Região. Em Caruaru, por exemplo, assisti à maior carreata desde o início desta campanha. A população foi as ruas para acompanhar o ato político por quase três horas, num percurso de mais de cinco quilômetros.
O eleitor e as pesquisas eleitorais
O eleitor e as pesquisas eleitorais
Reconhecemos, assim, que os eleitores são influenciados pelas pesquisas, tanto no seu comportamento quanto também na forma como são conduzidas e financiadas as campanhas eleitorais.
Por Marlos Mello (*)
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Vídeo: "A Dilma não negocia educação" (Fernando Haddad)
Fernando Haddad é ministro da educação.
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Sobre fraudes na licitação do metrô São Paulo
Segundo informações que obtive através do diretório do PT-SP, nesta quarta-feira (27), às 11h, as bancadas estadual e federal do PT realizaram ato contra os escândalos de corrupção na Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô). A manifestação ocorreu em frente à sede do Metrô, na Rua Boa Vista, nº 175, Centro. O objetivo da ação foi tornar públicas as denúncias dos parlamentares, com detalhes dos casos Alston, Paulo Preto e das recentes licitações viciadas. Também foi exigida a apuração das instâncias competentes e divulgadas as iniciativas tomadas pelas lideranças do partido. Participaram da manifestação lideranças sindicais e de movimentos sociais. Os parlamentares petistas concederam entrevista de imprensa coletiva no local.
Abaixo segue um print-screen feito por um companheiro, que demonstra a reação dos tucanos quando souberam de denúncias feitas sobre o caso pela Folha... Há jornais que nem Freud explica... (clique na imagem para ampliar):
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As mulheres decidem, e podem se orgulhar
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Encontro Rede Mulher em Comunicação em Maragogi/AL, promovido pelo Centro de Mulheres do Cabo/PE - 22 e 23 de outubro de 2010. Foto Paulo Lopes |
Por Sulamita Esteliam(*)
Nós mulheres somos mais da metade da população brasileira: 51,3%, segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2007. De há muito ocupamos as universidades – 57% das matrículas no ensino superior. No mercado de trabalho, também, beiramos a metade: 49,7% da população economicamente ativa, pelos dados de 2009 do IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Podemos, sim, governar um país. E devemos nos orgulhar de termos essa oportunidade, ainda rara no mundo.
Comandamos nossos lares, não apenas como mães, donas de casa, cuidadoras: 65,8% das mulheres casadas contribuem com 40,9% das despesas dos lares, ainda segundo o IPEA. A cada ano, mais e mais mulheres são responsáveis pelo sustento de suas famílias: na classe C, esse percentual chega a 32%; nas classes A e B, 25%. Ombro a ombro com os homens ou sozinhas, somos cada vez mais protagonistas de nossos destinos.
Ganhamos salários menores que os homens, mesmo em funções idênticas. Somos minoria, ainda, nos cargos de direção, postos executivos, públicos e privados, legislativos, judiciários, sindicais, religiosos. Ainda reclamamos parceria na dupla, tripla jornada.
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Sulamita Esteliam
Feliz aniversário, Lula!!!!!
![]() |
O retrato da relação de Lula com o povo |
Um Silva, uma estrela e o mundo pela frente
Por Ana Helena Tavares (*)Nasceu! Terra batida…
Chão que muita lágrima já secou.
Chão que muita lágrima já secou.
Viveu… e sabe o que é vida.
Ainda luta pelo que gritou.
“Cadê o açude? Cadê a comida?”
Perguntava a uma mãe (quase) impotente.
“Vamos mudar? Anda… decida!”
Pensava aquela mãe (sempre) tão crente.
Mudaram… Pela frente pau-de-arara,
São Paulo, desconhecida imensidão.
“Olha o amendoim! Olha a graxa!” Folga rara:
Estudo no SENAI e o futebol por paixão.
Fundou uma estrela e a fez brilhar
Sua bandeira? O trabalhador.
Perdeu um amor e optou por lutar.
Já nasceu para aprender com a dor.
Sobre palanques, enfrentou o medo.
O terror, dos anos de chumbo.
Uma máquina lhe tomou um dedo…
Os outros nove? Influenciam o mundo.
Mr. Silva é como o Tio Sam o chama.
De doutor? Possui títulos para ser chamado.
Mas como companheiro foi que ele fez fama.
O nome dele é diálogo e assim deverá ser lembrado.
Só vibra o pulso de quem sonha - ou o porquê de eu acreditar no Lula
Por Ana Helena Tavares (*)
Cor, brilho, voz, vibração, palavra. Certa vez ouvi uma senhora de 92 anos, esbanjando vitalidade, dizer que a palavra sempre foi sua maior arma. Foi com ela que sempre lutou e – mesmo nas derrotas – venceu.
Contou que já é professora de português há 75 anos e que, depois de tanto tempo, já viu passar pelas mãos dela pessoas de todos os credos – de todas as cores. Rindo, disse que já havia sido alfabetizada quatro vezes por quatro reformas ortográficas. Pelo entusiasmo demonstrado, certamente ainda passaria por mais quatro.
Seu brilho arrebatador no olhar e seu pulso vibrante acusam: ela nunca deixou de sonhar. Sim, ela tem um sonho. Faço idéia do sorriso que Luther King abriria ao saber qual. Ela sonha com um mundo em que as pessoas não nasçam para viver – mas para conviver. Seus 92 anos lhe ensinaram que essa é a maior das artes.
Tomando por base esse sonho tão grande, que é meu, dela e de tantos, fiquei pensando o que, mesmo os críticos mais ferrenhos, teriam a dizer quanto à figura de Lula no que diz respeito à habilidade para essa arte chamada convivência. Olhos castanhos, azuis, verdes ou negros, para ele todos foram sempre dignos do mesmo respeito.
Não há adegas neste país com vinhos que possam dizer que nunca se misturaram a azeite. Mais: misturas fazem parte do jogo político e, se não foram poucas as realizações do governo Lula em projetos sociais, há que se assumir que isso se deve em grande parcela ao talento do nosso presidente para agregar para suas trincheiras conhecidos adversários. O grande segredo está em não permitir que este jogo político que, queiram os “puristas” ou não, precisa ser jogado, contamine a chama da defesa da justiça social, da luta pelas liberdades democráticas e dos Direitos Humanos, de modo a apagá-la.
Foi mantendo acesa essa chama que, depois de realizar tantos sonhos, muitas vezes, tidos como quase irrealizáveis, ele se fez respeitar. Foi assim que seu olhar de retirante chegou a 2009 vendo o olhar negro do chefe da Casa Branca apontar para ele e dizer: “Esse é o cara!”.
Não me digam que é por mero acaso que “o cara”, mesmo bombardeado por uma grande imprensa de interesses pequenos, desfila sua credibilidade, de cabeça erguida e pulso sempre vibrante, desde os mais nobres salões internacionais aos mais pobres grotões deste país.
*Ana Helena Tavares é jornalista por paixão, escritora e poeta eternamente aprendiz. Editora-chefe do blog "Quem tem medo do Lula?".
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Vídeo com um jingle descontraído da Dilma - Muiiiiiiito bom!
Agradeço à companheira Nanci Cerqueira pelo envio do vídeo.
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Amaury Jr: os homens de confiança de Serra e suas contas fabulosas em paraísos fiscais
O jornalista Amaury Ribeiro Junior, indiciado no caso da violação do sigilo fiscal de lideranças tucanas e familiares do candidato José Serra, entregou nesta terça-feira (26) uma carta aos jornalistas. Nela, o repórter vencedor de três Prêmios Esso de Jornalismo --dois deles quando trabalhava no jornal O Globo-- relata parte do material entregue à Polícia Federal referente a investigações feitas sobre o processo de privatização de estatais no governo FHC. Leia a íntegra do documento:
Nota à imprensa
Aos colegas jornalistas:
Estou passando às mãos de todos cópia de uma pequena parte do material que entreguei hoje à Polícia Federal. Todos os papéis foram obtidos de forma legal sem quebra de sigilo fiscal. Vale lembrar que a documentação refere-se aos anos de 1998 até 2002.
O que foi entregue não é resultado de militância partidária, que nunca tive, e sim da única militância que reconheço e pratico, a do jornalismo. Prova disse é que, em junho de 2005, fui o autor de "Aparece o dinheiro", reportagem de IstoÉ (edição 1863), em que foi exposto o Mensalão do PT. Desejo que a liberdade de imprensa em vigor no país possa servir, agora, ao esclarecimento da população.
São informações oficiais a que tive acesso nos longos anos em que estou trabalhando no tema das privatizações. Pela primeira vez estão sendo trazidas ao conhecimento público. São, portanto, absolutamente inéditas. Foram obtidas judicialmente através de uma ação de exceção de verdade. São documentos da CPMI do Banestado, cujo acesso estava, até então, proibido aos brasileiros. Agora, vieram à luz. Espero que possam, enfim, ajudar a esclarecer um período sombrio do país. Vocês são parte importante e decisiva neste processo.
Adesivos falsos da Dilma trocam o nº 13 pelo 45
Segue mensagem que recebi do companheiro Raul Longo, jornalista, escritor e poeta, que colabora com o QTML? diretamente de Floripa (SC):
"O ESCÂNDALO DA MAIOR MENTIRA POLÍTICA QUE ENVERGONHA O PAÍS!
ONDE NÃO HOUVE CAPACIDADE
E NÃO HÁ INTEGRIDADE,
SÓ RESTA MESMO A INDIGNIDADE.
ATENTEM PARA O RIDÍCULO DA NUMERAÇÃO:"
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terça-feira, 26 de outubro de 2010
Regulação da mídia em debate - o exemplo do Ceará
Por Marlos Mello*
A possível criação de um Conselho de Comunicação Social no Estado do Ceará representa para nós, militantes ativos do movimento pela democratização e pelo acesso aos meios de comunicação, uma oportunidade impar para refletirmos os passos já trilhados em nossa caminhada. De fato, mais do que simplesmente avançar numa política participativa, estamos dando um passo importante na consolidação da democracia brasileira.
O ponto culminante da batalha para o estabelecimento de políticas públicas na comunicação se deu com a realização da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada em Brasília de 14 a 17 de dezembro de 2009. As tentativas para realização dessa Conferência já começaram há mais de dez anos. No orçamento de 2008 havia até mesmo verba destinada para o evento, mas ele foi frustrado pela reação daqueles que se autointitulam donos dos principais canais de TV aberta e emissoras de rádio.
Finalmente, os movimentos populares conseguiram no Fórum Social Mundial, realizado em Belém em janeiro de 2009, exigir do presidente Lula a promessa da realização dessa Conferência em 2009. O Ministério da Comunicação, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e a Secretaria-Geral da Presidência da República, em reuniões com representantes das empresas de comunicação e com os principais organismos da sociedade civil, como a Fenaj (Federação dos Jornalistas), o FNDC (Fórum Nacional para a Democratização da Comunicação), a Abraço (Associação Brasileira de Rádios Comunitárias) e muitos outros grupos, acertaram que a participação na Conferência seria tripartite: um terço de participantes da sociedade civil empresarial, um terço de participantes da sociedade civil não-empresarial e um terço das três esferas do governo. Na verdade, o governo abriu mão de 10% de sua participação e a representação foi constituída por 40% de participantes do primeiro grupo, 40% do segundo e apenas 20% do governo (Caderno de propostas aprovadas na confecom 2010, p 7).
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Folha de S. Paulo vive de rabo preso com o passado
Qual pode ser o interesse da empresa Folha de São Paulo em colocar suas mãos no prontuário de Dilma Roussef, guardado no Supremo Tribunal Militar? Boa coisa não é. A Folha, que deu carros para o DOI-CODI (Operação Bandeirante) armar ciladas e para transportar presos políticos para longas sessões de torturas não tem boas intenções. Essa empresa já publicou uma “ficha da Dilma” forjada pelos torturadores abrigados e escondidos em sites e blogs de difamação e insulto à democracia. Será que tem mais dessas “fichas da Dilma” para apresentar em seu currículo político?
Por Ivan Seixas, na Carta Maior
Sempre suspeita, Folha vive de rabo preso com o passado.
Qual pode ser o interesse da empresa Folha de São Paulo em colocar suas mãos no prontuário de Dilma Roussef, guardado no Supremo Tribunal Militar? Boa coisa não é.
A Folha, que deu carros para o DOI-CODI (Operação Bandeirante) armar ciladas e para transportar presos políticos para longas sessões de torturas não tem boas intenções. Ela financiou e se beneficiou com a ditadura e acha que aquilo tudo foi uma “ditabranda”.
Como acreditar em algo que parta dessa empresa que cedeu um de seus jornais para o mesmo DOI-CODI usar como panfleto em defesa de seus assassinatos?
Qual pode ser o interesse da empresa Folha de São Paulo em colocar suas mãos no prontuário de Dilma Roussef, guardado no Supremo Tribunal Militar? Boa coisa não é.
A Folha, que deu carros para o DOI-CODI (Operação Bandeirante) armar ciladas e para transportar presos políticos para longas sessões de torturas não tem boas intenções. Ela financiou e se beneficiou com a ditadura e acha que aquilo tudo foi uma “ditabranda”.
Como acreditar em algo que parta dessa empresa que cedeu um de seus jornais para o mesmo DOI-CODI usar como panfleto em defesa de seus assassinatos?
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