O MEDO QUE A ELITE TEM DO POVO É MOSTRADO AQUI

A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O time do Lula

Por Dad Squarisi
Correio Braziliense*

Lula sai do governo com 87% de aprovação. Se a voz do povo é a voz de Deus, a voz do diabo pergunta: qual a receita? Como, depois do desgaste natural de oito anos de mandato, a saída do presidente é mais festejada que a entrada? Aonde ele vai, multidões o aclamam. A cada despedida (e põe despedidas nisso!) a emoção domina adultos e crianças. Qual a mágica?

É verdade que Lula promoveu a maior mobilidade social desde a descoberta de Pindorama. De 2003 a 2009, 17 milhões de brasileiros subiram de andar. Jovens sem esperança de atravessar os portões da universidade chegaram à pós-graduação. Milhões de trabalhadores ingressaram no mercado formal. O crédito, eterna miragem, ganhou número e senha.

É também verdade que, ao engrossar o centro da pirâmide, eles mudam o ponto de vista. Tornam-se consumidores. Impõem a vontade. Querem mestrados, casa própria, viagens, acesso aos bens da civilização. Eis a mágica. Lula deu o mesmo salto que os moradores de baixo. De pau de arara, virou metalúrgico, líder sindical, deputado e presidente.

A democratização das comunicações

Boa parte das propostas de políticas públicas consideradas como avanços pela sociedade civil não logrou êxito

Por Venício A. de Lima*

Os dois mandatos do presidente Lula representam um avanço para a democratização das comunicações? Qual o balanço que se pode fazer do período 2003-2010? A maioria das propostas de políticas públicas consideradas como avanços por atores da sociedade civil não logrou sucesso. Ao contrário, muitas foram abandonadas ou substituídas por outras que negavam as intenções originais. Existem, claro, importantes exceções. A seguir, um breve comentário sobre algumas propostas emblemáticas dos últimos oito anos.

Conselho Federal de Jornalistas (CFJ): O governo encaminhou projeto de criação de um Conselho Federal de Jornalismo ao Congresso Nacional em agosto de 2004. Segundo a Federação Nacional de Jornalistas, o principal objetivo era “promover uma cultura de respeito ao Código de Ética dos Jornalistas”. Diante da intensa e violenta oposição da grande mídia, a própria Fenaj preparou e distribuiu um substitutivo ao projeto original, agora de criação de um Conselho Federal de Jornalistas como “órgão de habilitação, representação e defesa do jornalista e de normatização ética e disciplina do exercício profissional de jornalista”. Apesar disso, através de acordo de lideranças, a Câmara dos Deputados decidiu desconsiderar o substitutivo e rejeitar o primeiro projeto em dezembro de 2004.

Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual (Ancinav): O projeto de transformar a Ancine (Agência Nacional de Cinema), em Ancinav – que seria o órgão regulador e fiscalizador da produção e distribuição dos conteúdos audiovisuais – não chegou sequer a ter uma versão final. Diante de uma feroz e intensa campanha de oposição, movida, sobretudo, pelos grupos tradicionais de mídia, o governo decidiu, em janeiro de 2005, que os estudos prosseguiriam, mas que prioritariamente deveria ser construída uma proposta de regulação mais ampla dentro da qual a Ancinav pudesse ser incluída. O argumento foi de que não se poderia implantar uma agência reguladora do audiovisual sem se ter primeiro uma Lei Geral de Comunicação.

O meu Brasil é com "S"

(Artigo de José Sócrates, primeiro ministro de Portugal, em homenagem ao fim do mandato do Presidente Lula. Uma amostra de como se vê Lula lá fora. Aqui também, 87%, apesar da Globo, Veja, Estadão, Band, etc, etc, etc...)

Raros são os políticos que dão o seu nome a um tempo. Os "anos Lula" mudaram o Brasil. É outro país: mais desenvolvido economicamente, mais avançado tecnologicamente, mais justo socialmente, mais influente globalmente.

Uma democracia mais consolidada, uma sociedade mais coesa e mais tolerante. Sabemo-lo hoje: no Brasil, o século 21 começou em 1º de janeiro de 2003, o dia inaugural da Presidência de Lula.

Quero ser claro: Lula mostrou que a esquerda brasileira sabe governar. Causas, sim, mas competência também; princípios políticos, mas também eficácia técnica; realismo inspirado por ideais que nunca se perderam.

Este presidente, oriundo do PT, deu à esquerda brasileira credibilidade, modernidade, força e maturidade. A grande oportunidade da sua eleição não foi uma promessa incumprida ou um sonho desfeito.

Ao contrário, com Lula, a esquerda ganhou crédito e consistência; o Brasil, reputação e prestígio.

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