O MEDO QUE A ELITE TEM DO POVO É MOSTRADO AQUI
A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”
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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Os oito anos do governo Lula, em testemunho de Tereza Cruvinel
Os oito anos do governo Lula
Por Tereza Cruvinel, ex-colunista de "O Globo", atualmente no "Correio Braziliense"
Neste último artigo do ano aqui no Correio, não tenho como não falar dos
oito anos trepidantes, em todos os sentidos, que estão chegando ao fim.
Os anos Lula não apenas mudaram para sempre o Brasil. Mudaram também
nossa forma de sentir e pensar nosso país.
Sob Lula, aprendemos a enxergar a pobreza, a importância de combatê-la
e, mais recentemente, a celebrar sua redução.
Vimos um presidente chegar ao poder contrariando tudo o que sempre nos
pareceu natural: sem berço, sem diplomas, sem o apoio das elites
econômicas e pensantes. Vimo-lo, depois, quebrar todas as convenções ao
exercer o poder: falando a linguagem desabrida do povo, cometendo
metáforas rasas e gafes frequentes, quebrando a liturgia do cargo,
trocando o serviço à francesa do Itamaraty por um buffet self-service,
tomando café com os catadores de papel e exercitando uma aguerrida
diplomacia presidencial sem falar outra língua.
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Por que gordo não pode dar aulas?
Por Ricardo Kotscho, jornalista, no seu Balaio*
Bem no dia em que voltei a São Paulo, depois de uma breve temporada em Sorocaba para perder peso e criar vergonha, leio com espanto no jornal que cinco professoras foram reprovadas em exame médico para dar aulas em escolas estaduais porque estão gordas.
Sei que na nova língua do políticamente correto mudou o nome das coisas, e gordo agora virou obeso, como se isto mudasse algo, mas o fato é que, segundo a notícia da Folha, se eu tivesse que ganhar a vida como professor, também estaria vetado.
Só espero que também não proibam os carecas e os sexagenários de exercer o ofício de jornalista. Falando sério: quem foi que inventou este critério para o Departamento de Perícias Médicas de São Paulo poder vetar professores gordos já aprovados em todas as fases anteriores do concurso para o magistério estadual? Lembro-me que alguns dos meus melhores professores eram mais gordos do que eu.
“Ouvi do médico que eu estava deformando meu corpo e que teria problemas de saúde no futuro. Não tinha uma alteração nos 15 exames que fiz”, disse a professora Andréia Pereira à repórter Talita Bedinelli.
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