O MEDO QUE A ELITE TEM DO POVO É MOSTRADO AQUI

A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Regulação da mídia em debate - o exemplo do Ceará

Por Marlos Mello*
 
A possível criação de um Conselho de Comunicação Social no Estado do Ceará representa para nós, militantes ativos do movimento pela democratização e pelo acesso aos meios de comunicação, uma oportunidade impar para refletirmos os passos já trilhados em nossa caminhada. De fato, mais do que simplesmente avançar numa política participativa, estamos dando um passo importante na consolidação da democracia brasileira.
 
O ponto culminante da batalha para o estabelecimento de políticas públicas na comunicação se deu com a realização da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada em Brasília de 14 a 17 de dezembro de 2009. As tentativas para realização dessa Conferência já começaram há mais de dez anos. No orçamento de 2008 havia até mesmo verba destinada para o evento, mas ele foi frustrado pela reação daqueles que se autointitulam donos dos principais canais de TV aberta e emissoras de rádio.
 
Finalmente, os movimentos populares conseguiram no Fórum Social Mundial, realizado em Belém em janeiro de 2009, exigir do presidente Lula a promessa da realização dessa Conferência em 2009. O Ministério da Comunicação, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e a Secretaria-Geral da Presidência da República, em reuniões com representantes das empresas de comunicação e com os principais organismos da sociedade civil, como a Fenaj (Federação dos Jornalistas), o FNDC (Fórum Nacional para a Democratização da Comunicação), a Abraço (Associação Brasileira de Rádios Comunitárias) e muitos outros grupos, acertaram que a participação na Conferência seria tripartite: um terço de participantes da sociedade civil empresarial, um terço de participantes da sociedade civil não-empresarial e um terço das três esferas do governo. Na verdade, o governo abriu mão de 10% de sua participação e a representação foi constituída por 40% de participantes do primeiro grupo, 40% do segundo e apenas 20% do governo (Caderno de propostas aprovadas na confecom 2010, p 7).
 

Vídeo sobre o Caso Amaury ("dossiê")

Vídeo sobre o caso Paulo Preto

Folha de S. Paulo vive de rabo preso com o passado

Qual pode ser o interesse da empresa Folha de São Paulo em colocar suas mãos no prontuário de Dilma Roussef, guardado no Supremo Tribunal Militar? Boa coisa não é. A Folha, que deu carros para o DOI-CODI (Operação Bandeirante) armar ciladas e para transportar presos políticos para longas sessões de torturas não tem boas intenções. Essa empresa já publicou uma “ficha da Dilma” forjada pelos torturadores abrigados e escondidos em sites e blogs de difamação e insulto à democracia. Será que tem mais dessas “fichas da Dilma” para apresentar em seu currículo político?

Sempre suspeita, Folha vive de rabo preso com o passado.

Qual pode ser o interesse da empresa Folha de São Paulo em colocar suas mãos no prontuário de Dilma Roussef, guardado no Supremo Tribunal Militar? Boa coisa não é.

A Folha, que deu carros para o DOI-CODI (Operação Bandeirante) armar ciladas e para transportar presos políticos para longas sessões de torturas não tem boas intenções. Ela financiou e se beneficiou com a ditadura e acha que aquilo tudo foi uma “ditabranda”.

Como acreditar em algo que parta dessa empresa que cedeu um de seus jornais para o mesmo DOI-CODI usar como panfleto em defesa de seus assassinatos?

Dilma Lá (versão 2010 para o histórico jingle Lula Lá, de 1989)

Papéis e papelões

A simulação da agressão a José Serra no Rio de Janeiro é só mais um episódio de uma campanha tomada pela baixaria, a hipocrisia e a má-fé

São 7 e meia da manhã da segunda-feira 18 em Salvador. Toca o telefone na casa do estudante H. A. Ele atende. Ouve uma voz de mulher, que diz: “Você é eleitor e vai votar na Dilma?” E desfia rapidamente as denúncias contra a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra. No dia seguinte, às 10 horas, na cidade-satélite de Taguatinga, no Distrito Federal, o telefone toca na casa da advogada Melissa Carvalho. Voz feminina novamente. “Você vai votar em Dilma? Então saiba que ela era favorável ao aborto e depois mudou de opinião. Não dá para confiar em um candidato assim”, e coisas do gênero. Não adianta a pessoa tentar responder: trata-se de uma gravação.

Telefonemas similares têm ocorrido em todo o País. Os relatos se sucedem no Twitter. Em Minas Gerais, há casos distintos, onde a operadora pergunta se a pessoa que atende o aparelho votou em Marina Silva. Em caso positivo, inicia-se um discurso contra o voto no segundo turno em Dilma Rousseff. Quem paga por essas centrais de telemarketing anti-Dilma? Ninguém sabe. O PT pediu investigação à Polícia Federal sobre o caso, uma das muitas denúncias que têm brotado do jogo sujo praticado contra a candidata de Lula. O próprio presidente veio a público reclamar da campanha difamatória, dizendo nunca ter visto em sua vida eleição com tamanho baixo nível.


"Fernando, o Lula não era ameaça de caos. Você era o caos", diz o economista Theotonio dos Santos em carta aberta ao seu caro amigo FHC

CARTA ABERTA A FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Reproduzido do blog de Theotonio dos Santos


Meu caro Fernando


Vejo-me na obrigação de responder a carta aberta que você dirigiu ao Lula, em nome de uma velha polêmica que você e o José Serra iniciaram em 1978 contra o Rui Mauro Marini, eu, André Gunder Frank e Vânia Bambirra, rompendo com um esforço teórico comum que iniciamos no Chile na segunda metade dos nos 1960. A discussão agora não é entre os cientistas sociais e sim a partir de uma experiência política que reflete comtudo este debate teórico. Esta carta assiada por você como ex-presidente é uma defesa muito frágil teórica e politicamente de sua gestão. Quem a lê não pode compreender porque você saiu do governo com 23% de aprovação enquanto Lula deixa o seu governo com 96% de aprovação. Já discutimos em várias oportunidades os mitos que se criaram em torno dos chamados êxitos do seu governo. Já no seu governo vários estudiosos discutimos, já no começo do seu governo, o inevitável caminho de seu fracasso junto à maioria da população. Pois as premissas teóricas em que baseava sua ação política eram profundamente equivocadas e contraditórias com os interesses da maioria da população. (Se os leitores têm interesse de conhecer o debate sobre estas bases teóricas lhe recomendo meu livro já esgotado: Teoria da Dependencia: Balanço e Perspectivas, Editora Civilização Brasileira, Rio, 2000).


Contudo nesta oportunidade me cabe concentrar-me nos mitos criados em torno do seu governo, os quais você repete exaustivamente.


Vídeo da denúncia de Marilena Chauí

Pra quem acha que é tudo igual... (vídeo feito por alunos da UFRJ)


A gente vota Dilma from a gente vota dilma on Vimeo.

SERRA 2010: UM NECROLÓGIO ANTECIPADO

Celso Lungaretti (*)

O tedioso debate eleitoral da rede Record foi apenas mais um prego no caixão das aspirações presidenciais de José Serra.

Lutando por pequenas vantagens que não seriam suficientes para alterar o quadro cada dia mais consolidado -- como a tentativa de demonstrar que não é o único privatizador, com insistência tão exagerada que irritou o mais paciente dos telespectadores --, ele só conseguiu mostrar-se de novo impotente para sobrepujar nitidamente sua adversária.

Ora, sabe-se desde o início da campanha que, sem a nocautear, Serra jamais contrabalançaria a enorme popularidade do patrono de Dilma Rousseff.

Vitória apertada por pontos, o máximo que se pode atribuir-lhe, nunca bastou. São necessárias razões fortíssimas para o eleitorado trocar o certo pelo duvidoso. Em dúvida, pro continuidade...

Vídeo: Eu quero mulher pra presidente

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