O MEDO QUE A ELITE TEM DO POVO É MOSTRADO AQUI

A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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Peço que, quem queira continuar acompanhando o meu trabalho, siga o novo blog.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O dia da estaca

Por Ayrton Centeno, no site "Brasília Confidencial"

“Foi como um milagre; diante de nossos próprios olhos, em menos de um segundo, todo o corpo se transformou em pó e desapareceu de nossa vista” (Drácula, de Bram Stoker)

Milhões de brasileiros tomaram este domingo de outubro nas mãos com imenso cuidado. Havia um compromisso. Era preciso devolver as trevas às próprias trevas, o atraso ao atraso, o esgoto ao esgoto, a farsa aos farsantes, o medo ao medo, o ódio aqueles que odiosamente o disseminaram e a hipocrisia de uma campanha aos hipócritas que a conceberam e encenaram. Para depositar o século 13, que recentemente nos visitou, no seu sepulcro de 700 anos. Ao final da tarde, o serviço estava feito e a missão cumprida. Bem antes das 12 badaladas que separam o dia que morre do dia que vai nascer soube-se, afinal, que a escuridão fora tragada pela própria escuridão.

Neste 31 de outubro, ensolarado para uns, sombrio para outros, os eleitores partiram de casa portando duas armas: voto e vontade. Juntas, ambas transformaram-se, diante da urna, em um instrumento de redenção. Mas foram além. Simultaneamente exorcizou-se o regressismo que acenava com um passado recente, mas também remoto graças aos adereços obscurantistas com que desfilou na campanha. A tarefa necessária foi realizada tendo a luz solar como cúmplice pois, como adverte a lenda, é quando o mal dorme na sua tumba. Vontade e voto viraram estaca enfiada à força de martelo no coração da miséria moral que nos assolou.

Leonardo Boff:Desafios para o governo Dilma

Por Leonardo Boff, no "Brasil de Fato"

Celebramos alegremente a vitória de Dilma Rousseff. E não deixamos de folgar também pela derrota de José Serra que não mereceu ganhar esta eleição dado o nível indecente de sua campanha, embora os excessos tenham ocorrido nos dois lados. Os bispos conservadores que, à revelia da CNBB, se colocaram fora do jogo democrático e que manipularam a questão da descriminalização do aborto, mobilizando até o Papa em Roma, bem como os pastores evangélicos raivosamente partidizados, saíram desmoralizados.

Post festum, cabe uma reflexão distanciada do que poderá ser o governo de Dilma Rousseff. Esposamos a tese daqueles analistas que viram no governo Lula uma transição de paradigma: de um Estado privatizante, inspirado nos dogmas neoliberais para um Estado republicano que colocou o social em seu centro para atender as demandas da população mais destituída. Toda transição possui um lado de continuidade e outro de ruptura. A continuidade foi a manutenção do projeto macroeconômico para fornecer a base para a estabilidade política e exorcizar os fantasmas do sistema. E a ruptura foi a inauguração de substantivas políticas sociais destinadas à integração de milhões de brasileiros pobres, bem representadas pela Bolsa Família entre outras. Não se pode negar que, em parte, esta transição ocorreu pois, efetivamente, Lula incluiu socialmente uma França inteira dentro de uma situação de decência. Mas desde o começo, analistas apontavam a inadequação entre projeto econômico e o projeto social. Enquanto aquele recebe do Estado alguns bilhões de reais por ano, em forma de juros, este, o social, tem que se contentar com bem menos.

Não obstante esta disparidade, o fosso entre ricos e pobres diminuiu o que granjeou para Lula extraordinária aceitação.

Fecha-se o ciclo em que o vencedor foi Lula

Por Luís Nassif, em seu blog

É das mais instigantes a entrevista de André Singer ao Valor, sobre o novo momento político. Ele identifica uma mudança estrutural, com o realinhamento das bases sociais, a classe média indo maciçamente para o PSDB e as bases populares para o PT, movimento que deverá perdurar por décadas, segundo Singer.

Não sei até que ponto a classe média um dia chegou a ser PT. Talvez Singer tenha se influenciado pelo ambiente em que freqüenta, de classe média mais intelectualizada. Havia, de fato, em São Paulo uma classe média e classe alta intelectualizada com pendores de esquerda. Mas nunca chegou a ser numericamente expressiva.

Mesmo assim, esses setores migraram para um anti-petismo radical. No mapa das eleições, via-se Serra com 70% dos votos de bairros tão díspares como Vila Maria e Higienópolis.

Não se pode dizer que a classe média tenha sido beneficiada por sucessivos governos, desde FHC. Foi penalizada com tributação excessiva, deterioração dos serviços públicos, estagnação do mercado de trabalho até alguns anos atrás.

Direito de Asilo: Tempo de Refletir



Por Carlos Alberto Lungarzo
Anistia Internacional (USA) – 2152711 

O triunfo eleitoral da candidata Dilma Rousseff, membro do que fora o mais desenvolvido movimento da esquerda latino-americana nos anos 80, e ex-prisioneira política, deve servir para refletir sobre um fato dramático. Após 25 anos de democracia e de 8 anos de governo popular, o Brasil voltou a ter um preso político, que já permaneceu privado de sua liberdade por mais tempo do que cumpriram vários presos políticos da ditadura.

VEJA... E GARGALHE!!!

Celso Lungaretti (*)

"Eu assisti de camarote
o teu fracasso,
palhaço, palhaço!"
(Benedito Lacerda) 

Na edição que entrou em bancas no dia 16/10/2010, a revista Veja dedicou sua matéria de capa a um bizarro exercício de futurologia e lobbismo, ao proclamar que a eleição presidencial seria decidida em Minas Gerais, graças ao "poder de Aécio".

O ridículo começou pela capa, apresentando Aécio como Super-Homem, e se derramou pelas páginas internas, nas quais se garantia que "Aécio move a montanha" (título da matéria). Eis alguns trechos:
"Ao fazer seu sucessor no governo de Minas Gerais, o senador eleito Aécio Neves demonstrou sua enorme capacidade de transferir votos. Agora, ele quer repetir o feito em favor de José Serra. O resultado desse esforço poderá definir o futuro presidente da República.

"Pai, será que um dia eu vou votar no Lula?"

Segue mensagem do companheiro Gustavo Castañon, colaborador do QTML?:

Cara Ana,

Parabéns por nossa vitória. Envio a você um texto singelo e emocionante, que um adolescente chamado Marcelo postou no Orkut depois da vitória de Dilma. Neste momento de barulho e festa, uma imagem da gratidão que tem o povo brasileiro por esse homem admirável, que tornou o sonho de um Brasil justo um sonho possível.
Quem sabe se você publicar não apareça o nome e sobrenome dele?

Graaande Abraço!

" Pai, será que um dia eu vou votar no Lula? "

OS DESAFIOS DE DILMA - O BRASIL E A ORDEM MUNDIAL

OS DESAFIOS DE DILMA – O BRASIL E A ORDEM MUNDIAL

Laerte Braga

As perspectivas de derrota eleitoral do Partido Democrata e por extensão do governo do presidente Barack Obama, há dois anos das eleições presidenciais nos EUA, são uma dificuldade de monta para a presidente eleita do Brasil Dilma Roussef. Não que Obama signifique alguma coisa, mas pelo que Republicanos representam numa escala de gradação do terrorismo político, econômico e militar dos EUA.

Se antes dos oito anos de Lula éramos figurantes no contexto da chamada Nova Ordem Mundial, hoje somos protagonistas dessa ordem. E a América Latina é decisiva em todo esse processo.

Mais que nunca vale a frase do ex-presidente Richard Nixon dita em plena ditadura militar, ao buscar encontrar justificativa para as notícias de sistemáticas violações de direitos humanos pelo regime dos generais. “É uma pena, mas o Médice é um bom aliado e para onde inclinar-se o Brasil, inclina-se a América Latina”.

Kassab quer recriar PMDB, unindo DEM e quercistas

Autor(es): Diego Zanchetta
O Estado de S. Paulo - 01/11/2010

A partir de hoje, o prefeito paulistano Gilberto Kassab (DEM), de 50 anos, se torna uma das peças-chaves na reorganização dos partidos que apoiaram a candidatura José Serra (PSDB). Será um dos coordenadores de uma oposição moderada ao governo Dilma Rousseff no Congresso. Uma das ideias de Kassab, segundo assessores próximos, é fundir parte do DEM com o espólio quercista do PMDB paulista, dando origem a um novo partido chamado MDB - mesmo nome da sigla que abrigou opositores do regime militar durante os anos 70.

"Muita gente próxima do prefeito vem elogiando essa sacada dele, de resgatar o nome do MDB nessa fusão", disse um secretário municipal ao Estado.

Conciliador. Kassab foi o primeiro político a votar no Colégio Santa Cruz, no Alto de Pinheiros, zona oeste, por volta das 8h30. E logo teve de responder a jornalistas perguntas sobre seu futuro. "A partir de amanhã ninguém mais tem candidato. Estaremos todos torcendo para que o próximo presidente faça um bom governo. Não é saudável de forma alguma você estender as disputas após o período eleitoral", disse o prefeito.

CRÔNICA DA VITÓRIA ANUNCIADA

Celso Lungaretti (*)

Quem acompanha meu trabalho, não precisou esperar até este domingo (31/10) para saber quem venceria a eleição presidencial.

Doze dias antes, em 19 de outubro, eu cantei a bola, no meu artigo O diabo trapaceou Serra: tomou-lhe a alma sem dar nada em troca:
"...Serra não encontrou o mapa da mina.

"...Uma mudança surpreendente do quadro só seria possível se Serra fosse um personagem eletrizante; mas, seu estilo é de quem está sempre explicando o óbvio a estudantes burrinhos.

"O aborto (...) da hipotética virada já começa a se evidenciar nas pesquisas eleitorais.

"Pior que a derrota será a decepção causada por Serra àqueles que ainda acreditavam nele.

AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES PÓS ELEITORAIS

AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES PÓS ELEITORAIS


Laerte Braga


Um dos comentários de desvairados “observadores” e “analistas” da REDE GLOBO, a principal rede de tevê do Brasil, tangenciou para além da dor de cotovelo, a linha fronteiriça entre a razão e a loucura.

O dito “comentarista” falou em “ditadura nos moldes da China”.

Num clima de velório com a derrota de José FHC Serra o principal veículo da mídia privada no Pais, tanto em seu canal aberto, como no canal fechado GLOBONEWS, mostrou o desconforto de jornalistas e “analistas” preocupados em falsear a verdade, cobrindo com o chantili do espetáculo com o aparato tecnológico para diminuir o impacto das besteiras ditas.

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