O MEDO QUE A ELITE TEM DO POVO É MOSTRADO AQUI

A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Os ataques implacáveis a Marisa Letícia

Marisa Letícia Lula da Silva: as palavras que precisavam ser ditas

Por Hildegard Angel*

Foram oito anos de bombardeio intenso, tiroteio de deboches, ofensas de todo jeito, ridicularia, referências mordazes, críticas cruéis, calúnias até. E sem o conforto das contrapartidas. Jamais foi chamada de "a Cara" por ninguém, nem teve a imprensa internacional a lhe tecer elogios, muito menos admiradores políticos e partidários fizeram sua defesa. À "companheira" número 1 da República, muito osso, afagos poucos.

dirão os de sempre, e as mordomias? As facilidades? O vidão? E eu rebaterei: E o fim da privacidade? A imprensa sempre de olho, botando lente de aumento pra encontrar defeito? E as hostilidades públicas? E as desfeitas? E a maneira desrespeitosa com que foi constantemente tratada, sem a menor cerimônia, por grande parte da mídia? Arremedando-a, desfeiteando-a, diminuindo-a? E as frequentes provas de desconfiança, daqui e dali? E - pior de tudo - os boatos infundados e maldosos, com o fim exclusivo e único de desagregar o casal, a família?

Ah, meus queridos, Marisa Letícia Lula da Silva precisou ter coragem e estômago para suportar esses oito anos de maledicências e ataques. E ela teve.

GOVERNOS NÃO SE SUICIDAM

Celso Lungaretti (*)

Unidos contra Battisti: de relator a presidente...
Os companheiros estão à beira de um ataque de nervos.

As avaliações desencontradas que nos chegam das mais diversas fontes, a desinformação deliberada com que a mídia golpista tenta alavancar as posições reacionárias (mesmo pondo em risco a democracia brasileira) e a guerrilha judicial movida pelos dois ministros do Supremo Tribunal Federal que agem flagrantemente como quadros direitistas estão ensejando os piores temores nos cidadãos empenhados em evitar o linchamento do escritor italiano Cesare Battisti.

...e de presidente a relator, sempre os mesmos.
Fui o primeiro a advertir para este quadro, tão logo o presidente Luiz Inácio Lula deu a decisão final do Estado brasileiro sobre o pedido de extradição italiano, negando-o de uma vez por todas:
"...demagogias, mentiras, ameaças, bravatas e   buffonatas  italianas à parte, permanece o fato de que a dupla reacionária do STF parece querer colocar o Supremo no papel de uma corte internacional que estivesse julgando uma pendência entre o Brasil e a Itália, e não como um Poder brasileiro obrigado a respeitar as decisões tecnicamente consistentes de outro Poder.

Francamente, acredito que ficará falando sozinha, com os demais ministros não a acompanhando nessa aventura insensata e potencialmente catastrófica para nossa democracia.

"Lula fez o brasileiro acreditar no Brasil"

Nos últimos oito anos, o economista Delfim Netto foi um dos mais discretos - e mais consultados - conselheiros do presidente Lula

Autor(es): Delfim Netto
Isto é Dinheiro*

Responsável direto por um dos períodos de maior prosperidade da economia brasileira, o chamado “milagre econômico” da década de 70, Delfim foi voz ativa na defesa do crescimento e também dos instrumentos usados pelo governo para gerar um novo ciclo de riqueza e criação de empregos. Sobre Lula, ele não poupa elogios. “Foi o presidente que soube despertar o espírito animal dos empresários”, afirma. “E que, no fim, mostrou ser um grande democrata, ao rejeitar o terceiro mandato.” Leia a seguir sua entrevista.

DINHEIRO – Qual é o balanço dos oito anos de era Lula?

DELFIM NETTO – O Brasil começou a mudar, na verdade, na Constituição de 1988. Com todos os seus defeitos, ela revelou as preferências dos brasileiros. Queríamos uma sociedade democrática, republicana, razoavelmente justa e com maior igualdade de oportunidades. Os presidentes Sarney, Collor e FHC cumpriram seu papel e o Brasil foi se construindo. Mas tínhamos um problema gravíssimo. Quebramos duas vezes com FHC porque o setor externo era incapaz de responder às necessidades do País. Foi então que chegou a vez do Lula. E, com ele, a exportação passou a crescer 22% ao ano.

Onde Lula é rei

Em Pernambuco, redução da pobreza, projetos sociais e obras vistosas transformam a admiração pelo presidente em idolatria


Por Amauri Segalla, de Buenos Aires
Isto é*


A casa de Catilene Francisco do Nascimento Silva, 18 anos e grávida de seis meses, é um dos 3.573 domicílios do município de Buenos Aires, a 100 quilômetros do Recife, em Pernambuco. As paredes de taipa, construção que utiliza barro amassado em vez de tijolos, foram erguidas no alto de um morro batizado com o poético nome de Chã de Mulatas, de onde se vê uma imensidão de terra seca. Água limpa, só a meia hora de distância, em lombo de mula.

A residência tem três cômodos. Uma sala com dois sofás e televisão de 20 polegadas, um quarto com colchão de casal, penteadeira e dois criados-mudos, uma cozinha com fogão a lenha e panelas de ferro. O banheiro fica nos fundos do terreno, na verdade um buraco no chão cercado por paredes de madeira. Catilene mora com a mãe, a boia-fria Suely, a irmã Érica, 11 anos, e o primo Allyson, 10. O pai da família sumiu. Catilene está infeliz? Muito longe disso. “Esse é o melhor momento da minha vida”, diz a garota. “Antes, a gente não tinha nem o que comer e dormia no chão duro. Agora, tem carne quase todo dia na mesa e até tevê em casa.” Ela diz que o milagre atende pelo nome de Lula – o “painho Lula”, como muitos nordestinos, especialmente os mais pobres, chamam o presidente que deixa o poder no dia 31.

Caleidoscópio mundial

A definição da estratégia internacional do Brasil não depende da “taxa de declínio” dos EUA, mas não pode desconhecer a existência do poder americano. Assim mesmo, gostem ou não os conservadores, o Brasil já entrou no grupo dos estados e das economias nacionais que fazem parte do “caleidoscópio central” do sistema, onde todos competem com todos, e todas as alianças são possíveis, em função dos objetivos estratégicos do país, e do seu projeto de mudança do sistema mundial.

Por José Luís Fiori*

Durante a primeira década do século XXI, o Brasil conquistou um razoável grau de liberdade, para poder definir autonomamente sua estratégia de desenvolvimento e de inserção internacional, num mundo em plena transformação. O sistema mundial saiu da crise econômica de 2008, dividido em três blocos cada vez mais distantes, do ponto de vista de suas políticas e da sua velocidade de recuperação: os EUA, a União Europeia e algumas grandes economias nacionais emergentes, entre as quais se inclui o Brasil. Mas do ponto de vista geopolítico, o sistema mundial ainda segue vivendo uma difícil transição - depois do fim da Guerra Fria - de volta ao seu padrão de funcionamento original. Desde o início do século XIX, o sistema inter-estatal capitalista se expandiu liderado pela Grã Bretanha, e por mais algumas potências europeias, cuja competição e expansão coletiva foi abrindo portas para o surgimento de novos “poderes imperiais”, como foi o caso da Prússia e da Rússia, num primeiro momento, e da Alemanha, EUA e Japão, meio século mais tarde. Da mesma forma como aconteceu depois da “crise americana” da década de 1970.

Sai Lula, fica o lulismo

Fenômeno capitaneado pelo presidente mais popular da República divide opinião de especialistas

Por Renato Godoy de Toledo*

Há 8 anos a esquerda brasileira obtinha o maior êxito eleitoral de sua história. Com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, o primeiro operário a assumir o posto, o Brasil iniciou um período de crescimento econômico e ampliação de programas assistenciais.

Em termos sociais, a classe C passou a ser majoritária no país, com mais de 20 milhões de pessoas saindo da pobreza. Esse feito do governo foi atingido de forma habilidosa, sem qualquer grande mudança na política econômica desenhada no período neoliberal e sem descontentar o sistema financeiro e empresarial.

O país apresentou uma inserção diferente no cenário geopolítico internacional, tendo Lula como um líder eminente dos países emergentes e reconhecido como um dos maiores chefes políticos do mundo.

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