Papai deve tudo!
Por Raul Longo (*)
Quantas vezes você já ouviu dessas histórias de famílias: esposas, filhos e sobrinhos que só depois da morte do patriarca descobre que nunca passou de um canalha.
Um bom canalha familiar, com todos os sofás, geladeiras Brastemp, televisores, carro na porta e vídeos game para as últimas gerações. Amantíssimo canalha que, quando morre, a família descobre que na verdade não tem é coisa alguma. Até o mouse de computador importado e sem necessidade de qualquer fio que o conecte a coisa alguma, é uma pendura.
A família se sente desconectada. Na realidade, a família nunca esteve conectada a coisa alguma afora o mito de que papai sabe tudo, como nos seriados dos anos 50 que mais tarde até a Walt Disney Productions ironizou nos anos 90 com a Família Dinossauros, revelando que, na verdade, Papai não passa de uma vítima do American Way of Life. Alguém que tentou ser esperto, mas já fora ridicularizado por Charles Chaplin nos primórdios do século XX.
Anacrônica e ignorante, a classe média media brasileira ainda mantém o sonho há muito falido e que, no mundo, há tempos se tornou um pesadelo. Alguns se perguntaram o que haveria de ser dessa família quando descobrisse que todo o cenário era falso e nem a tinta para pintá-lo lhes pertencia.
Por imensa sorte, no Brasil, um irmão há muito desconfiado da conversa fácil de Papai, antes que as dívidas soterrassem a todos e fossem despejados pela hipoteca aos especuladores internacionais, arregaçou as mangas e se pôs a trabalhar resgatando as dívidas e penduras. Uma a uma.
Mas esse irmão era o renegado, o revoltado, o que nunca acreditou no Papai. E hoje alguns da família cobram que devolva até pequenos presentes e condecorações pessoais que recebeu por reconhecimento ao seu esforço em resgatar as dividias e tirar a família da rua em que Papai a jogou.
A cada crise, aqui e acolá: um membro da família mandado para a sarjeta, enquanto as amantes de papai... Mas isso é outra história que nem Walt Disney, muito menos a Globo, contam.
Já algumas das crianças inocentes e abobadas, de ranho a escorrer, choram saudades sem condições de perceber que apesar de toda a conversa mole, em verdade Papai não sabia nada.
É para eles, para os que ainda não alcançaram a percepção da Família Dinossauros do Walt Disney, que dedico a notícia do link abaixo:
*Raul Longo é jornalista, escritor e poeta. Mora em Florianópolis (SC), onde mantém a pousada “Pouso da Poesia“. É colaborador do blog “Quem tem medo do Lula?”.
Um bom canalha familiar, com todos os sofás, geladeiras Brastemp, televisores, carro na porta e vídeos game para as últimas gerações. Amantíssimo canalha que, quando morre, a família descobre que na verdade não tem é coisa alguma. Até o mouse de computador importado e sem necessidade de qualquer fio que o conecte a coisa alguma, é uma pendura.
A família se sente desconectada. Na realidade, a família nunca esteve conectada a coisa alguma afora o mito de que papai sabe tudo, como nos seriados dos anos 50 que mais tarde até a Walt Disney Productions ironizou nos anos 90 com a Família Dinossauros, revelando que, na verdade, Papai não passa de uma vítima do American Way of Life. Alguém que tentou ser esperto, mas já fora ridicularizado por Charles Chaplin nos primórdios do século XX.
Anacrônica e ignorante, a classe média media brasileira ainda mantém o sonho há muito falido e que, no mundo, há tempos se tornou um pesadelo. Alguns se perguntaram o que haveria de ser dessa família quando descobrisse que todo o cenário era falso e nem a tinta para pintá-lo lhes pertencia.
Por imensa sorte, no Brasil, um irmão há muito desconfiado da conversa fácil de Papai, antes que as dívidas soterrassem a todos e fossem despejados pela hipoteca aos especuladores internacionais, arregaçou as mangas e se pôs a trabalhar resgatando as dívidas e penduras. Uma a uma.
Mas esse irmão era o renegado, o revoltado, o que nunca acreditou no Papai. E hoje alguns da família cobram que devolva até pequenos presentes e condecorações pessoais que recebeu por reconhecimento ao seu esforço em resgatar as dividias e tirar a família da rua em que Papai a jogou.
A cada crise, aqui e acolá: um membro da família mandado para a sarjeta, enquanto as amantes de papai... Mas isso é outra história que nem Walt Disney, muito menos a Globo, contam.
Já algumas das crianças inocentes e abobadas, de ranho a escorrer, choram saudades sem condições de perceber que apesar de toda a conversa mole, em verdade Papai não sabia nada.
É para eles, para os que ainda não alcançaram a percepção da Família Dinossauros do Walt Disney, que dedico a notícia do link abaixo:
*Raul Longo é jornalista, escritor e poeta. Mora em Florianópolis (SC), onde mantém a pousada “Pouso da Poesia“. É colaborador do blog “Quem tem medo do Lula?”.
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