O MEDO QUE A ELITE TEM DO POVO É MOSTRADO AQUI

A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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terça-feira, 9 de novembro de 2010

O WATERLOO DO PATRULHAMENTO CRICRI

Celso Lungaretti

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O bizarro episódio em que uma integrante do Conselho Nacional de Educação afirmou existir racismo na obra de Monteiro Lobato, não se esgota na rejeição do seu parecer por parte do ministro Fernando Haddad. É hora de nos defrontarmos com o monstro, e não apenas com a mais chocante de suas monstruosidades.

O que havia para se dizer sobre o  politicamente correto, Karl Marx já disse, em 1845, nas Teses sobre Feuerbach:
"A doutrina materialista de que os seres humanos são produtos das circunstâncias e da educação, de que seres humanos transformados são, portanto, produtos de outras circunstâncias e de uma educação mudada, esquece que as circunstâncias são transformadas precisamente pelos seres humanos e que o educador tem ele próprio de ser educado. Ela acaba, por isso, necessariamente, por separar a sociedade em duas partes, uma das quais fica elevada acima da sociedade.

A coincidência do mudar das circunstâncias e da atividade humana só pode ser tomada e racionalmente entendida como praxis revolucionária." (3ª tese)

"Os filósofos têm apenas interpretado o mundo de maneiras diferentes; a questão, porém, é transformá-lo." (11ª tese)
Ou seja, os educadores que se arrogam o direito de decidir o que crianças (ou a sociedade como um todo) podem ou não ler, e com que ressalvas lhes devem ser apresentadas tais leituras, têm, eles próprios, de ser educados.

Escorregões da imprensa e do magistrado

LEI DA FICHA LIMPA

Por Dalmo de Abreu Dallari, no "Observatório da Imprensa"

A defesa dos políticos "fichas-sujas" vem sendo feita de maneira desastrada, inclusive com a utilização de afirmações falsas quanto à origem de disposições da Lei da Ficha Limpa, numa tentativa de desmoralizar a própria lei, assim como seus propositores e o Congresso Nacional, que a aprovou.

Um aspecto lamentável, que deve ser assinalado, é que, além dos interessados diretos na oposição de obstáculos à aplicação da Lei da Ficha Limpa, aparece como ostensivo e apaixonado defensor dos atingidos por essa lei um ministro do Supremo Tribunal Federal. Esse comportamento do ministro pode parecer ilógico e contraditório para quem acredita que os integrantes da Corte Suprema são padrões de moralidade e defensores intransigentes dos princípios e normas da Constituição, mas para quem há várias décadas vem acompanhando as vicissitudes do Tribunal máximo do país o destempero do referido ministro é apenas mais uma comprovação da persistência de antigos vícios e compromissos.

Um ponto muito importante, que merece especial referência, é que o empenho exagerado na defesa de Jader Barbalho (PMDB) acabou revelando que o voto de um ministro do Supremo Tribunal Federal pode ter como único fundamento as alegações da parte interessada. Com efeito, depois de ter induzido a imprensa a divulgar uma falsidade, ou seja, a afirmação de que a inelegibilidade em decorrência de renúncia a mandato para evitar uma punição havia resultado de emenda introduzida pelo então deputado José Eduardo Cardozo (PT), como um "enxerto casuísta" feito com o propósito de excluir determinado candidato, o ministro em questão, desmentido pela documentação comprobatória de que aquela hipótese já constava do projeto original, tentou justificar-se e acobertar sua parcialidade. Mas suas explicações acabaram deixando evidente que ele não analisou a legislação, tendo-se baseado exclusivamente nas alegações de Jader Barbalho.


A nova história

“Para a nova geografia política da elite paulistana, o Rio e Minas caíram para a segunda divisão: agora situam-se geograficamente na região Nordeste. O país fica assim dividido por região, ou seja, segundo o preconceito racial, além de monetário e social”

Por Márcia Denser*, no "Congresso em Foco"

Para quem se lembra daquela frase “O Brasil não tem história, só geografia”, comenta-se que agora temos uma “nova geografia”, redesenhada a partir do mapa das eleições deste segundo turno. A sacada é do Paulo Henrique Amorim, diz ele que a “Secretaria de Educação – que paga o salário PSDB, o Pior Salário Do Brasil – do José Serra produziu um livro de Geografia com dois Paraguais. Agora, a Geografia do PIG redesenhou as regiões do Brasil para justificar o racismo. Quem vota na Dilma é pobre, nordestino, semi-analfabeto.”

Para a nova geografia política da elite paulistana, o Rio e Minas caíram para a segunda divisão: agora situam-se geograficamente na região Nordeste. O país fica assim dividido por região, ou seja, segundo o preconceito racial, além de monetário e social. É assim que os freqüentadores do restaurante Fasano dividem o Brasil. Naturalmente, a questão é desqualificar a vitória de Dilma.

Mas a coisa vai mais longe, para além dos óbvios empates técnicos constatados onde pretensamente Zé Pedágio teria vencido (50% a 49% no Espírito Santo, Goiás, Rio Grande do Sul, 51% a 48% no Mato Grosso), sem contar votações expressivas em Sampa (54% a 45%), Paraná (55% a 44%) e Santa Catarina (56% a 43%), existe um fato: a opinião pública no sul e sudeste agora – felizmente - está dividida!


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