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A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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domingo, 16 de janeiro de 2011

São Pedro jura inocência (uma carta do céu)

Ana Helena Tavares
Foto: Ana Helena Tavares

Há momentos em que tudo parece estar perdido, mas pensem que a derrota é uma ilusão. Sejam solidários, porque, se todos forem solitários, esse mundo aí... Sei não...

Por Ana Helena Tavares em 16 de Janeiro de 2011

Estou no céu já há muitos anos. Percebo que aí na Terra o clima anda muito esquisito, mas São Pedro jura inocência. Corre um boato de que o filho do patrão tá pensando em voltar para ver se lhes ensina a ter com a natureza mais sapiência.

É que esse descaso tem efeito dominó. Basta ver que, do jeito que tem morrido gente em desastres ambientais, está tendo que ser ampliado drasticamente o estoque de algodão, para almofadar as nuvens, pois é nelas que dormimos. Depois as chuvas aumentam e não venham culpá-las. Até rimos.

Soube que nas cidades de Pedro e de Teresa, e também no “burgo livre”, tem chovido muito, e a serra foi duramente visitada pela morte. Nessa hora, observo os governantes se mobilizando. Só nessa hora, por má sorte.

Aqui no céu todos falamos com a cara limpa, sem hipocrisias. É que, tão logo chegamos aqui, perdemos o dom humano de mentir, esse vício. Por isso, não conseguimos montar nenhum showmício.


O drama da região serrana do Rio é de todos nós


Por Sulamita Esteliam*

Difícil manter a racionalidade diante da tragédia que atingiu a região serrana do Rio de Janeiro. As imagens são dilacerantes. A extensão do drama humano supera nossa capacidade de raciocínio. Impossível não se emocionar. Em particular ante a grandeza da gente brasileira, traduzida em solidariedade com as vítimas. E ao poder de resignação daqueles que escapam. Perderam tudo, mas estão vivos.
Muitos tiveram a família inteira levada pelas águas ou soterradas nos escombros do que um dia foi um lar. Ainda assim, mantêm aceso o espírito que dá sentido à vida: é preciso recomeçar.
De onde vem tamanha força? Talvez da fé. E quem somos nós, pretensos observadores, paladinos da consciência política, para duvidar? Sim, eles serão capazes e, talvez, seja extamente isso, a fé – que seja em si próprio – que alimente a mística do “brasileiro, profissão esperança”.
No tempo presente, resta-lhes contar e enterrar os mortos. E eles já passam dos 500 nas setes cidades devastadas, em três dias de resgate. Só em Nova Friburgo são 246, na contagem da tarde desta sexta-feira, segundo a Defesa Civil. Em Teresópolis, 229. Petrópolis, 41. Sumidouro, 20. São José do Rio Preto, dois. Areal também foi devastada, mas não há vítimas fatais conhecidas, por enquanto.
Mas, infelizmente, tudo pode ficar pior: as buscas certamente trarão mais corpos, e a meteorologia indica que os céus não darão trégua.



O Rio virou Haiti


Por aqui, quando ocorrem as tragédias, também promessas e mais promessas são feitas. E quais os resultados? Perguntem às comunidades atingidas. No Rio, a Prefeitura pretende apenas aproveitar a ocasião e remover favelas que não estão em áreas de risco, tendo em vista os mega eventos de 2014 (Copa do Mundo) e 2016 (Olimpíadas). E tudo isso com o beneplácito dos jornalões e telejornalões com pautas preconceituosas e manipuladoras contra os segmentos pobres da população.


Por Mario Augusto Jakobskind (*)

Sai ano entra ano e as tragédias se repetem no período das chuvas de verão. Em 2010 foi Angra dos Reis e Niterói, agora é a região serrana com centenas de vítimas fatais. Amanhã poderá ser outra área do Estado do Rio ou do País. Mas o pior disso tudo é que se providencias preventivas fossem tomadas poderia se reduzir o número de vítimas. Para isso será necessário mudar o conceito de Defesa Civil.



Revolução num país árabe

A revolta tunisiana, chamada de A Revolução do Jasmin, lembra a iraniana contra o Xá, revolta frustrada que levou ao fundamentalismo religioso. Mesmo sendo o mais liberal dos países árabes, essa hipótese teocrática pode ocorrer na Tunísia, se não for rapidamente restituída a liberdade aos partidos da oposição, aos jornais e ao povo, com a preparação de uma agênda para eleições livres.


Por Rui Martins (*)

Berna (Suiça)Nunca foi tão verdadeiro aquele slogan « o povo unido derruba a ditadura ». O ditador tunisiano Ben Ali, depois de 24 anos de poder, após um golpe de Estado no presidente vitalício Burguiba, foi derrubado pela força do povo, que vinha exigindo nas ruas, nestas últimas semanas, sua partida. A revolta popular começou dia 17 de dezembro, quando um camelô, desesperado, se imolou pelo fogo. Durante as agtações, houve outras cinco imolações voluntárias pelo fogo, praticadas por jovens desesperados e desempregados.



MINO CARTA DIZ QUE QUER DEBATER O CASO BATTISTI. EU LEVANTO A LUVA.

Celso Lungaretti (*)

Inquisidores à beira de 
um ataque de nervos: Lula 
evitou a repetição destas cenas.

"...em meados do ano passado, Dirceu me ofereceu um almoço e com gentileza comovedora abriu uma garrafa de Pera Manca, tinto português capaz de ser ao mesmo tempo robusto e elegante. Tocou-me a mesura, donde me animei a propor um debate sobre a questão [o Caso Battisti], a ser gravado e publicado na íntegra em CartaCapital, com direito à leitura do texto final antes da publicação e de retocá-lo a seu talante. Declarou-se despreparado e recusou polidamente."

A bazófia é do Mino Carta, em A pedra é criptonita.

Pois bem, EU ESTOU PREPARADO para discutir o Caso Battisti. 

Tanto quanto estava preparado em 2004 para discutir o veto despótico e arbitrário de Mino Carta à minha participação numa matéria-de-capa da CartaCapital sobre a anistia política, depois de haver sido procurado por uma repórter da revista, atendido-a gentilmente e lhe fornecido quase todos os contatos dos personagens que ela ouviu para montar seu texto.


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