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A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Na Palestina todos vamos parar


Em que parte? Pra que olhos? Não é um filme?


Por Ana Helena Tavares*


Sob a sombra do belicismo daqueles a quem a paz não interessa, é noite por onde passaram os filisteus. E a manhã não começa. Desde o início, optaram por escurecer o sol, não ouvir Deus, aprisionando sua voz em um muro.


Com uma cobertura rala, a imprensa brinca com os fatos a seu bel prazer e um mundo de sofás atentos acomoda-se em assistir ao sangue derramado pelo vil metal.


Negócios negócios, paz à parte. Mas em que parte? Pra que olhos? Não é um filme? Não, não é.  Hollywood experimenta a omissão dos cúmplices. Mas uma cineasta brasileira, tripulante da embarcação que, em missão de paz, foi alvejada - sem mais - filmou a realidade.  Lembrando que, enquanto os olhos das mães de Gaza choram, lágrimas lágrimas, ficção à parte.


Enquanto isso, os donos da velha ordem mundial jogam promessas ao vento à espera que o vento esteja sempre a favor. E, numa ONU impotente, reticente, e tantas vezes conivente, o que se vê é uma diplomacia de fachada que discursa para o nada.


E a paz?


“Sei lá. O melhor é não procurar muito. Tragam pacotinhos vazios. A paz deve estar lá dentro.” Carlos Drummond de Andrade talvez respondesse isso. Talvez para nos lembrar que as mudanças da vida sempre seguem seu rumo e, às vezes, a paz é algo que chega quando a gente menos espera.



Mas, para que ela chegue, é preciso que seja plantada. Só plantando paz é possível colhê-la. É humanizar e ser livre, ou autodestruir-se.


Com o sorriso de seus generais sionistas, que, se achando os escolhidos, não se cansam de lançar à humanidade, um punhado de cogumelos nocivos, Israel se autodestrói a cada dia. Cravando de mortes a terra onde Cristo escolheu viver, impedindo o broto de chegar à mocidade, fazendo vidas valerem menos que poder e calando o diálogo com balas de canhão.


Contam com a inércia de um mundo doente. Diz-se por aí: “Não sou judeu nem mulçumano. Pra que me preocupar?” São mentes senis que só com a morte frente à frente verão que na Palestina todos vamos parar.


02 de Junho de 2010,
*Ana Helena Tavares, jornalista, escritora e poeta eternamente aprendiz. Editora-chefe deste "Quem tem medo do Lula?".

Oliver Stone sobre Dilma: "Uma mente brilhante"





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