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A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Malvinas, colonialismo e soberania


Malvinas, colonialismo e soberania

A decisão do governo britânico de explorar petróleo e gás nas Ilhas Malvinas reaviva tensões entre a Argentina e o Reino Unido, 28 anos depois da guerra travada entre os dois países por esse arquipélago do Atlântico Sul.


Por Gilson Caroni


A política internacional costuma ser uma estranha combinação de dramaticidade e de tédio, deslocando-se de uma excitante promessa de mudança para uma triste perspectiva de monotonia. De forma recorrente, trafega-se de conhecidas petições sobre “sinceros desejos de uma nova ordem mundial sustentável" para reiterações de hegemonismos e Destinos Manifestos. Enquanto analistas buscam fornecer conceitos atualizados de Estado e soberania, a realidade continua sendo moldada pelo antigo conceito de imperialismo: aquele que era definido como expressão de uma fase monopolista do capital.


A decisão do governo britânico de explorar petróleo e gás nas Ilhas Malvinas, reavivando tensões entre a Argentina e o Reino Unido, 28 anos depois da guerra travada entre os dois países por esse arquipélago do Atlântico Sul, reafirma o léxico colonialista que faz tábua rasa das resoluções da ONU. A conhecida virulência do antigo império, sempre amparado no apoio dos Estados Unidos, não afronta apenas o povo argentino. Para além das fortes evidências de uma rica província de hidrocarbonetos na região, o que está em xeque é a soberania da América Latina. Elaborar estratégia para suas riquezas energéticas, como o pré-sal brasileiro, é imperativo e inadiável.


Como denunciou a presidente Cristina Kirchner, “não é aceitável que as regras do mundo não sejam iguais para todos. As Nações Unidas podem tomar medidas, inclusive de força, contra países que não cumprem certas normas, mas quando são os poderosos que não as cumprem, nada acontece. A permanência de um enclave colonial não tem sentido". Afirmar que tudo não passa de “um assunto de política interna tanto para Cristina quanto para Gordon Brown" é jogar cortina de fumaça sobre questões mais profundas. Trata-se de, agindo com má-fé, estabelecer paralelos equivocados entre o passado e o presente.


Se, em 1982, o desespero foi o conselheiro que inspirou a ditadura militar a um salto no vazio, isto é, a ocupação das Malvinas, o que hoje move o governo argentino é a preservação de um espaço político soberano. Não há um general Galtieri tentando abrir um caminho para escapar do beco sem saída, mas uma presidente eleita reivindicando legítimos direitos nacionais. Um país renascido diante da recuperação de suas liberdades e consciente da importância da autodeterminação.


Não há solução de "meio-termo" quando a ofensiva imperialista não esconde mais seus objetivos. O golpe em Honduras, a ofensiva dos grandes proprietários na Argentina, a ação desestabilizadora da direita paraguaia, e as bases militares na Colômbia e no Panamá são fatos por demais suficientes para afastar a perigosa inércia analítica. Aquela que ignora, entre outras coisas, a crescente militarização das relações dos Estados Unidos com a América Latina.


As Ilhas Malvinas e suas adjacências são argentinas. Devem ser descolonizadas e reintegradas ao país. Têm que ser liberadas da ocupação estrangeira que se propõe a explorar suas riquezas e, provavelmente, instalar bases militares apontando para toda a América Latina e seu projeto de integração regional.


A luta deve prosseguir no plano político, diplomático, e em todos os terrenos apropriados, até a definitiva recuperação do arquipélago. É preciso afrontar todas as responsabilidades exigidas para o cumprimento de um programa de ação democrática e antiimperialista.


Não nos iludamos. Os piratas ingleses fazem parte de uma missão precursora no Atlântico Sul. A gravidade da situação obriga a coordenação no esforço de todos os partidos democráticos e populares para uma ação em conjunto com as correntes militares dispostas a não abdicar na luta contra o colonialismo.



Gilson Caroni Filho é sociólogo e mestre em ciências políticas. Nascido em Cachoeiro do Itapemirim (ES), mora no Rio de Janeiro, onde é professor titular de sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha). É colunista da Carta Maior, colaborador do Jornal do Brasil  e do blog "Quem tem medo do Lula?"

Assassinatos, seqüestros, torturas e estupros - O Estado terrorista de Israel



[caption id="attachment_4205" align="aligncenter" width="400" caption="Palestino ferido em área atacada por Israel"]Palestino ferido em área atacada por Israel[/caption]


Assassinatos, seqüestros, torturas e estupros - O Estado terrorista de Israel


A Polícia Internacional – INTERPOL – determinou a captura de onze agentes do MOSSAD envolvidos no assassinato do líder do Hamas Mahmud al Mabhud, no dia 19 de janeiro deste ano. O crime aconteceu em Dubai e o chefe de Polícia de Dubai, general Dabi Jalfan Tamin disse em entrevista que as investigações realizadas em cooperação com vários países atestam a participação dos serviços secretos do estado terrorista de Israel no crime.


Os assassinos do Mossad ingressaram no Dubai com passaportes falsos. Documentos emitidos na Alemanha, na França, na Irlanda e na Inglaterra. Os documentos não apresentaram nenhuma irregularidade quando do desembarque dos terroristas em Dubai.


Segundo o general e chefe de Polícia as investigações contaram com a participação de analistas europeus. Foram os responsáveis pela descoberta de passaportes e documentos falsos dos agentes de Israel.


O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Miliband, disse que seu país vai investigar a fundo a participação de agentes israelenses no crime a partir da falsificação de passaportes de cidadãos britânicos. O primeiro ministro Gordon Brown afirmou que se trata de um assunto “grave” e que “precisa ser investigado”. Os líderes do partido Conservador, da oposição, exigem que o primeiro-ministro informe publicamente quando tomou conhecimento que entre os envolvidos alguns estavam com passaportes britânicos falsificados.


Na Irlanda o embaixador de Israel foi chamado à chancelaria do país para dar explicações sobre o uso de três passaportes irlandeses falsificados pelo MOSSAD. Os portadores dos passaportes falsificados na Grã Bretanha (que inclui a Irlanda) têm dupla nacionalidade, israelense e britânica. Os passaportes são “autênticos”, mas os nomes não correspondem àqueles que constam dos documentos.


O governo francês também quer explicações da organização terrorista Israel (tida como nação). Um dos passaportes falsificados é francês. Bernard Valero, do Ministério das Relações Exteriores, diz que seu país está colaborando nas investigações e “os elementos que possuímos nos levam à conclusão que o passaporte é falso”.


O governo alemão, foram usados passaportes falsificados na Alemanha, não se pronunciou sobre o assunto. Segundo a Polícia de Dubai está colaborando com as investigações.


A prática de assassinatos de líderes palestinos é comum pelo MOSSAD, serviço secreto de Israel. Estende-se a todo o mundo, inclusive ao Brasil, onde mantêm agentes monitorando refugiados principalmente na região de Foz de Iguaçu. Seqüestros, torturas, estupros, toda a sorte de barbárie é cometida pela organização terrorista.


É recente a distribuição de um vídeo através de braços do MOSSAD e do governo terrorista de Israel sobre suposta prática de “pedofilia” por integrantes do Hamas. Dias após a divulgação ficou claro que as meninas vestidas em um casamento coletivo e citadas como noiva, muitas delas com quatro anos de idade, eram apenas damas de honra de casamentos normais.


De um modo geral os governos ocidentais são cúmplices na omissão dessas práticas por Israel, que tem apoio ostensivo do governo dos EUA, inclusive o atual, do presidente Barack Obama. Um alto funcionário da área de inteligência da Casa Branca revelou na semana anterior ao carnaval que agentes da CIA estavam autorizados a matar cidadãos em qualquer lugar do mundo, inclusive norte-americanos, que possam representar “riscos à segurança dos Estados Unidos”.


Num caso como esse fica flagrante o desrespeito da organização terrorista Israel até a aliados tradicionais dos sucessivos governos sionistas e terroristas de Tel Aviv.


É a presunção de povo superior como fachada e os interesses econômicos no Oriente Médio como um todo e na Palestina em particular, o principal braço dos EUA e de organizações e empresas que controlam a maior potência do mundo, dominada por grupos e fundações sionistas.


A realidade é que os governos norte-americanos, inclusive o atual, não têm a menor autonomia em relação a Israel, já que a suposta federação de estados que formam o EUA, é um conglomerado de empresas e organizações terroristas, com total controle sobre Washington.


Israel hoje controla setores chaves da economia e da política nos EUA e submete o governo daquele país a seus interesses. Há uma inversão do que acontecia há alguns anos atrás.


Um sem número de resoluções votadas pela ONU (Assembléia Geral e Conselho de Segurança) condenando Israel por sistemáticas e deliberadas violações de direitos dos palestinos, inclusive roubo de água, é inteiramente ignorada por aquela organização terrorista. Em nenhum momento os EUA, ou qualquer nação dita ocidental, cristã e democrática ousou enfrentar o poder do terrorismo sionista para fazê-las cumpridas (as resoluções).


O tratado de paz assinado entre palestinos e israelenses terminou no assassinato do primeiro-ministro de Israel. Rabin. Para os menos avisados, foi assassinado por um agente do MOSSAD, disfarçado de estudante e integrante de grupos de judeus ortodoxos.


De lá para cá a escalada da violência, a prática de assassinatos, seqüestros, torturas, estupros de mulheres palestinas cresceu de forma absurda. É ignorada pela grande mídia sob controle ou de grupos sionistas, ou submetidas a pressões de empresas com capital judeu. Via de regra grandes anunciantes. Caso da francesa CITROEN, na realidade de capital sionista. E da maior parte dos grandes bancos do mundo.


No Brasil, há mais ou menos um mês, o JORNAL NACIONAL, principal porta-voz do terrorismo sionista no Brasil e na sua forma midiática, mostrou uma palestina supostamente atacando soldados de Israel num posto de controle de território ocupado por forças de Tel Aviv. O JORNAL NACIONAL, no entanto, não mostrou, apenas citou, a revista feita na cidadã palestina por terroristas fardados. É que durante a revista a mulher foi apalpada em suas partes íntimas.


Sionistas dizem que esse “direito” de “povo superior” está nas “sagradas escrituras”.


É possível que considerem, claro que o fazem, “as sagradas escrituras” como balanço com altos lucros, livro caixa e outras operações mais nos juros sagrado de cada dia.


O chefe de Polícia do Dubai anunciou que nos próximos dias as investigações estarão mais completas, com mais detalhes e a comprovação absoluta da presença do MOSSAD e do governo de Israel no assassinato do líder do Hamas.


As técnicas e práticas do MOSSAD foram aprendidas em lições ministradas pelo III Reich. Fundaram o IV em 1948.


Laerte Braga é jornalista. Nascido em Juiz de Fora, trabalhou no "Estado de Minas" e no "Diário Mercantil". É colaborador do blog "Quem tem medo do Lula?".

18 de Fevereiro no Brasil e no mundo

18 de fevereiro

1954 Manifestação pró-aumento do salário mínimo no Rio desafia o veto do
Manifesto dos Coronéis.

1957 Assinatura de Escritura de Transferência para a União de Terras da
futura capital - Brasília (DF).

1977 Arena acusa o MDB de infiltração por 'agentes comunistas'. A ladainha
é a mesma de sempre...

1991 Autolatina anuncia a demissão de 5 mil funcionários e recua em
decorrência de greve.

2001 Reunião coordenada pelo Primeiro Comando da Capital, o PCC em 29
presídios de São Paulo, em pleno domingo de visitas, causa a morte de 19
prisioneiros e 5 feridos graves (gov. Alkmin - PSDB).

2002 PCC - Primeiro Comando da Capital promove outra rebelião, em 7
penitenciárias em SP, matando 15 presos e ferindo 49, e explodindo bomba no
prédio da Secretaria de Administração Penitenciária.

2005 Vladimir Putin, presidente da Rússia, afirma que o programa nuclear
iraniano é pacífico.

2009 Alemanha anuncia sua intenção de estatizar os bancos em dificuldades,
em decorrência da crise do neoliberalismo norte-americano.

Sônia Montenegro é analista de sistemas e mora no Rio de Janeiro. Mantém o blog "Farmácia de Pensamentos" e é colaboradora do blog "Quem tem medo do Lula?"
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