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A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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terça-feira, 9 de junho de 2009

Folha comemora a recessão

folha_mortaDivulgados os números da economia do 1º trimestre de 2009. Estampado no portal UOL, estava a manchete em letras garrafais:



PIB cai 0,8% no 1º trimestre. Brasil está em recessão.


Porém, na mesma reportagem os analistas dizem acreditar que o PIB volte a registrar taxas positivas no segundo trimestre.  Eles informam que a  força dessa expansão deve ser a mesma que começou a melhorar no primeiro trimestre: o consumo, tanto das famílias quanto as medidas apontadas pelo governo: diminuição dos impostos, aumento do crédito e programas socias.


Após a divulgação dos dados do Produto Interno Bruto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta terça-feira que o resultado é melhor do que o esperado por analistas do mercado e que demonstra o poder de recuperação da economia brasileira. "O resultado frustrou as expectativas dos pessimistas, talvez. Nesse caso não tinha nenhuma projeção minha, mas o mercado inteirinho não acertou. Todos previam um negativo maior do que estamos anunciando."


Subitamente, o gráfico que mostrava a aceleração da ecônomia foi retirado da reportagem.



A mídia do PIG acha que os brasileiros só gostam de ler os títulos em negrito. Coitados!

As origens da Oligarquia Maia

[caption id="attachment_254" align="aligncenter" width="480" caption=""A perpetuação do poder", como diz o nobre Agripino para o Lula-3"]"A perpetuação do poder", como diz o nobre Agripino para o Lula-3[/caption]

 O senador José Agripino Maia (DEM-RN) é apresentado pela grande mídia como um ícone da  moral, sempre entrevistado para denunciar as mazelas do governo Lula e pontificar sobre ética política. Seu passado, porém, não o abona.


Do meio para o fim dos anos 1970, para fazer parte da oligarquia, uma condição era  suficiente e necessária: aderir à estratégia do regime autoritário, preparando-se para a transição. A bênção dos militares era mais que bem-vinda.


Osmundo Faria, um latifundiário e dono da salina conhecida como Amarra Negra, estava para ser anunciado sucessor do governador Cortez Pereira (1971-1975). Não tinha experiência em cargo eletivo – era suplente do senador Dinarte Mariz. Contava apenas com o apadrinhamento do ministro do Exército, general Dale Coutinho. Era como diria o saudoso Brizola, o "filhote da ditadura” da vez.


Algo muito forte pesou contra Osmundo, em maio de 1974. No encontro de lideranças políticas em Natal, o ex-deputado Anderson Dutra, ao irromper no bar e cumprimentar o deputado Ivan Rosado, aliado de Dinarte, cometeu uma inconfidência que mudaria os rumos da história política do Estado. O senador voltou-se contra o próprio suplente e sua nomeação.


Dinarte já sabia. Foi o suficiente para o senador voltar-se contra o próprio suplente Osmundo Faria e opor-se à nomeação dele.


Eis que surge Aluízio Alves, chefe de um extenso clã que tinha ascendido ao governo em 1960, após intensa luta eleitoral contra o então governador Dinarte Mariz. Apoiado pelo PCB  e outras forças de esquerda, Aluízio representava interesses de modernização num Estado dominado pela agropecuária. Tinha, contudo, sólidas raízes udenistas - foi eleito deputado federal seguidas vezes, a partir de 1945, pela UDN.


Mais próximo dos generais da ditadura, Dinarte, assim que soube da conversa no bar do hotel, escreveu para o “general de plantão” Ernesto Geisel, reclamando que sequer havia sido ouvido sobre a escolha de Osmundo. Geisel chama Petrônio Portela, seu principal articulador, e questiona se a nomeação do novo governador do Rio Grande do Norte havia sido publicada. Petrônio que diz não ao general, recebe a ordem para adiar o anúncio.


No dia seguinte, Dale Coutinho, padrinho de Osmundo,  é encontrado morto. O general linha-dura ficou conhecido por proclamar a seguinte frase: "O Brasil melhorou muito quando começaram a matar!".


É nesse momento que entra em cena o general Golobery do Couto e Silva, eminência parda do governo Geisel, que logo convoca o amigo Tarcísio Maia, pai de Agripino Maia, para assumir o governo potiguar e começar a renovar a elite política estadual, como aconteceria país afora.


Um filhote gera outros: assim nasce a oligarquia Maia. No seio da DITADURA.


Em breve, saberemos mais da biografia do célebre Agripino. Aguarde!


Adaptado do site: http://www.bancariosdf.com.br

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