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A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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domingo, 3 de janeiro de 2010

O que uma menina de 15 anos pensa do Lula, do PT e da grande mídia... Essa é para começar o ano com esperança!


Presidente Lula


Por Carolina Matos Leandro*, da Juventude do PT, em seu blog dedicado à política

Para aqueles adultos, que criticam o presidente Lula, ou que se dizem Anti-petistas, ou para aqueles jovens, que ainda não sabem muito da política, mas dizem que sabe, só por influência da mídia.


Olá. Pessoal, meu nome é Carol, e eu tenho 15 anos. Sim,ainda sou nova. Mas acreditem, isso não é um problema!


Vim aqui, explicar umas coisas, sobre a política que tenho certeza de que muitos adultos e jovens ainda não sabem.


O partido do Lula é o PT, certo? Então, logo o PT é da esquerda certo? Então vamos lá, pra quem não sabe:


Há muito tempo atrás a política foi dividia em esquerda, e direita. O partido da esquerda é dos os pobres, e o da direita é dos ricos. E sim, não ERA, mas É. E hoje, o partido da esquerda, inclui o PT, o PSB, o PCdoB. E o da direita, o PSDB, o PP, e o DEM. Os do centro, que são de vez em quando esquerda, e de vez em quando direita, são : PMDB (que é mais esquerda), PR(que é mais direita), e outros que não lembro agora. Tem os da extrema esquerda, que é o PSOL e o PSTU (acho que é só esses ,não tenho certeza se lembrei de todos agora).


Pois então, os partidos da DIREITA, e centro que acompanham mais a direita então vão defender, e apoiar a quem? OS RICOS, certo? Então, os partidos da ESQUERDA, e EXTREMA ESQUERDA,vão defender,e apoiar a quem? Os POBRES, certo?


Então digam-me uma coisa.. Mas porque vocês, vários adultos que conheço, que são de classe baixa e classe média, ficam aí defendendo os partidos de direita,mandando e-mail falando mal e mais mal do Lula, sendo que ele, foi o presidente do Brasil, que abaixou tanto o índice de pobreza no Brasil? E mesmos os ricos, que já têm tanto dinheiro, qual é o motivo de o criticarem? O que estou querendo dizer é,os pobres que precisam de maior atenção, pois são eles que trabalham duro pra ganhar tão pouco,são eles que passam fome, que não têm dinheiro suficiente para dar um almoço digno aos seus filhos. Porque quando o Lula falou, que essa crise aqui no Brasil é uma marolinha, ficaram achando tão ruim? Agora que sabem, que realmente foi uma marolinha, o que têm a dizer? Para os donos de empresas,indústrias, isso não afetou em nada. Mas eles não esperaram a hora de ter uma desculpinha para falar e de repente despedir vários empregados, só pra terem mais lucros, mais ainda do que têm. Lula não mentiu nem um pouco ao falar isso. E por que quando estão numa estrada ruim, esburacada que faz parte da federal, só criticam o Lula, sendo que nem pensam no desvio, que o governo ou o prefeito da cidade, pode muito bem ter feito? E por que ficam vendo tanto a globo, e acreditando em tantas reviradas que fazem contra o Lula, sendo que os donos da Globo são ricos, e como expliquei, os ricos criticam os partidos de esquerda, principalmente o PT, justo porque o governo PT é de esquerda, e está forte?


Pensem nisso!


*Obs: Carolina havia mandado este mesmo texto em versão reduzida para o fórum de comentários da aba superior "Brasil" deste blog "Quem tem medo do Lula?" em 26 de Junho de 2009. Como hoje, 03 de Janeiro de 2009, ela honrou-nos novamente com sua presença lá, dando o link do texto no blog dela, resolvi então reproduzir como postagem, pois vale a leitura.

Lula e a chantagem verde-oliva


O civil Nelson Jobim, fantasiado de soldado. Sonho de infância?


Por Celso Lungaretti


Em setembro de 2007, o alto comando do Exército lançou uma nota oficial para contestar a disposição do Governo Federal de abrir a caixa preta da ditadura de 1964/85, expressa em discursos e entrevistas de autoridades presentes no lançamento do livro Direito à Memória e à Verdade -- um dossiê oficial sobre como foram assassinadas centenas de resistentes durante o regime militar.


A preocupação dos fardados era com a aventada possibilidade de revogação da Lei de Anistia.


Com razão, pois, concertada em plena ditadura, a anistia de 1979 embutiu um habeas-corpus preventivo para os torturadores, tendo esse sapo sido digerido porque era o preço para a libertação de presos políticos e permissão do retorno de exilados.


Minha avaliação, aliás, coincide com a do veterano analista político Jânio de Freitas, em sua coluna deste domingo (3) na Folha de S. Paulo:


"Foi uma concessão dos militares e da direita civil em proveito seu, por temor aos tribunais, e aceita pela esquerda e pela demais oposição para aplacar a sua ansiedade, bem brasileira, de ver os exilados e os presos de volta ao ninho".


O Ministério discutiu em 2007 o assunto e a maioria dos ministros seguiu a posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, considerando intocável aquela anistia que igualara as vítimas a seus carrascos.


Foi quando o ministro da Defesa Nelson Jobim, que até então tentava impor a autoridade do Governo sobre os comandantes militares, deu uma guinada de 180º, tornando-se porta-voz da caserna no seio do Governo.


Coerentemente com a decisão tomada naquela ocasião, sempre que é pedido um parecer da Advocacia Geral da União em processos abertos contra antigos torturadores, a AGU afirma que a anistia de 1979 impede a punição desses réus.


ACUMULAÇÃO DE FORÇAS


Os ministros Tarso Genro (Justiça) e Paulo Vannuchi (Direitos Humanos), impedidos temporariamente de levar adiante sua cruzada na esfera do Executivo, transferiram-na para o Judiciário, lançando a palavra-de-ordem de que os verdugos deveriam ser acusados de crimes comuns.


Com isto, a sociedade civil voltou a mobilizar-se, o interesse pelo tema foi reavivado e começaram a surgir novas (e escabrosas) revelações, principalmente sobre a política de extermínio dos resistentes já vencidos, implementada pela ditadura a partir de 1971.


Como também assinalou Jânio de Freitas, "ao passo que, por ocasião da Anistia, tudo era sabido das ações contra o poder militar, aos militares foi anistiado sobretudo o que deles não era sabido".


Hoje, entretanto, já se conhece boa parte do festival de horrores por eles encenado, principalmente a partir do momento em que colocaram o Brasil inteiro sob lei marcial (pois esta é a essência do AI-5, embora eles tenham evitado dar nome aos bois).


Desde 2007, vem ocorrendo uma acumulação de forças no sentido de que seja, de uma vez por todas, revelado aos brasileiros o que eles têm todo direito de conhecer: as ações daqueles que (des)governaram o País em seu nome durante 21 longos anos, com o agravante de que os mandatos eram derivados das baionetas e não conquistados nas urnas.


Este ascenso se corporificou no compromisso, assumido pelo Governo, de criar uma Comissão da Verdade, principal avanço da terceira versão do Programa Nacional de Direitos Humanos, lançado no último dia 21.


Faz todo sentido que tenha novamente havido reação militar contra uma iniciativa de resgate histórico partida do Executivo. É rotina, como ironiza Elio Gaspari em sua coluna dominical:


"Os comandantes militares aborrecem-se sempre que se ilumina o porão das torturas e assassinatos mantido por seus antecessores nos anos 60 e 70. Pena, porque esse risco era inerente aos crimes que se praticavam".


Então, embora os lances de bastidores tenham sido vazados para a mídia de forma obviamente orquestrada, é implausível a alegação de que tudo não passaria de invencionice da imprensa.


A primeira reação de Tarso Genro à reportagem de O Estado de S. Paulo, p. ex., não foi de negá-la por completo, mas sim de minimizá-la:


"Não há nenhum pedido de demissão e nenhuma controvérsia insanável [grifo meu] entre Defesa e Secretaria de Direitos Humanos. Isso o presidente vai resolver com a sua capacidade de mediação após as férias".
Ou seja, admitiu que há mesmo uma controvérsia entre a sua Pasta e a de Jobim, a ser mediada por Lula.


Em seguida, entretanto, foi lançada uma Operação Panos Quentes, à qual até dediquei artigo.


É HORA DE BAIXAR A GUARDA?


Pior ainda foi quando se espalhou na internet que tudo não passara de uma conspiração da imprensa golpista, sem que Jobim e os comandantes militares manifestassem a mínima contrariedade com esse novo marco da luta pela transparência histórica.


Devemos crer que os lobos viraram cordeiros, apenas por ser uma versão menos constrangedora para o Governo?


E não será muito mais seguro manter a mobilização contra possíveis recuos, do que baixar a guarda? Às entidades, instituições e personalidades que estão manifestando seu apoio ao PNDH e rechaçando as pressões militares, devemos dizer-lhes "deixem pra lá"?


À vista dos lances anteriores dessa luta de bastidores entre os ministros progressistas e conservadores de Lula -- que, inegavelmente, existe --, parece-me uma opção das mais arriscadas.


Houve até quem me acusasse de estar sendo ingênuo, por supostamente colaborar com uma armação da imprensa burguesa no sentido de criar áreas de atrito para o presidente.


A esses respondi que tudo depende da ótica de cada um.


Para quem tem como prioridade única a defesa da imagem do Governo, convém mesmo negar quaisquer crises e divisões internas. Claque é pra essas coisas.


Já para um ex-resistente como eu, o imperativo é que não se desvirtue a nova versão do PNDH.


Que haja mesmo uma Comissão da Verdade, incumbida de levantar o véu que ainda encobre muitas práticas hediondas da ditadura.


E que nem sequer se cogite a concessão da contrapartida que os militares estariam exigindo: a apuração simultânea dos excessos eventualmente cometidos pelos resistentes.


Pois há uma diferença fundamental entre o que fizeram agentes do Estado por determinação de um governo golpista e o que fizeram cidadãos no curso de uma luta de resistência à tirania, travada em condições dramáticas e de extrema desigualdade de forças.


Aliás, outro veterano analista, Clovis Rossi, considera que não passa de "desinformação ou má fé" a alegação de que se estaria, unilateralmente, pretendendo punir apenas os crimes cometidos pelos militares. Sua argumentação fulmina de vez essa falácia:


"Todos os abusos da esquerda armada foram punidos. Alguns, na forma da lei. Outros, muitos, à margem da lei, por meio de assassinatos, torturas, exílio, banimento, desaparecimentos. Já os abusos praticados pelo aparato repressivo não foram nem investigados, com pouquíssimas exceções".
O certo é que essa pretensa isonomia vem sendo há muito reivindicada nos sites de extrema-direita como o Ternuma, A Verdade Sufocada e Mídia Sem Máscara; nas tribunas virtuais dos militares, tipo Coturno Noturno; pelos eternos conspiradores do Grupo Guararapes; pelos remanescentes da ditadura (Jarbas Passarinho), da repressão (Brilhante Ustra), etc.


No fundo, o que os comandantes militares estão querendo é munição propagandística para, contando com a conivência de setores da imprensa, tentarem diminuir o impacto das atrocidades da ditadura que deverão vir à tona.


Daí ser fundamental que o Governo rejeite cabalmente tal pretensão.


Se não houver recuo nenhum de Lula nos tópicos que a imprensa lhe atribuiu intenção de apaziguar os militares, poderemos acreditar que as tais chantagens inexistiram ou que nosso presidente sabe manter a autoridade que lhe conferimos.


Mas, se recuar, não haverá enrolação no mundo que nos impeça de concluir que ele cedeu à chantagem verde-oliva.


Celso Lungaretti é jornalista, escritor e ex-preso político. Mantém o blog "Náufrago da Utopia", é autor de livro homônimo sobre sua experiência durante a ditadura militar e colaborador deste blog "Quem tem medo do Lula?".

Solidariedade ao ministro de Direitos Humanos


Recebi a mensagem abaixo do nosso colaborador Carlos Lungarzo, membro da Anistia Intenacional, e reproduzo de forma a endossar o coro.


Ana Helena Tavares



CORRENTE EM SOLIDARIEDADE AO COMPANHEIRO MINISTRO PAULO VANNUCHI


OAB critica Jobim e comando militar e afirma que o país não pode se acovardar

Brasília, 30/12/2009 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, em declarações feitas hoje (30), criticou duramente as pressões do ministro da Defesa, Nelson Jobim, e de comandantes militares contra a criação da Comissão da Verdade, dentro do Plano Nacional de Direitos Humanos, para investigar a tortura e os arquivos do período da ditadura militar (1964-1985). "Um País que se acovarda diante de sua própria história não pode ser levado a sério: o direito à verdade e à memória garantido pela Constituição não pode ser revogado por pressões ocultas ou daqueles que estão comprometidos com o passado que não se quer ver revelado", afirmou Britto em resposta às pressões dos chefes militares contra investigações de torturas e desaparecimentos no período da ditadura.
"O Brasil que está no Haiti defendendo a democracia naquele país não pode ser o país que aqui se acovarda", sustentou o presidente nacional da OAB - entidade que defende no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal Militar (STM) ações reivindicando a abertura dos arquivos da ditadura e a punição aos torturadores, e uma das primeiras a apoiar a criação da Comissão da Verdade. "O Brasil não pode se acovardar e querer esconder a verdade; anistia não á amnésia. É preciso conhecer a história para corrigir erros e ressaltar acertos: o povo que não conhece seu passado, a sua história, certamente pode voltar a viver tempos tenebrosos e de triste memória, como os tempos idos e não muito distantes".
Para Cezar Britto, "negar simplesmente a história, ou tentar escondê-la a todo custo, é querer contá-la de novo, especialmente nas suas páginas mais obscuras, excludentes e nefastas". Ele lembrou, nesse sentido, episódios recentes vividos pelos estudantes que protestaram em Brasília contra escândalos de corrupção denunciados, envolvendo os poderes públicos locais."A violência policial cometida contra os estudantes de Brasília em data recente não foi diferente durante a ditadura militar. É preciso revogar o medo, fazendo escrever nas páginas da história do Brasil que este é um País livre, democrático e protegido por uma Constituição que Ulysses Guimarães batizou de coragem", concluiu.


1- TAPETÃO DO JOBIM - O GOLPE DO MINISTÉRIO DA DEFESA CONTRA A COMISSÃO DA VERDADE E JUSTIÇA PARA GARANTIR A IMPUNIDADE AOS TORTURADORES DA DITADURA MILITAR 1964-1985. (vídeo de 6 minutos) - http://tvbrasildefato.blip.tv/

2-Manifesto Contra Anistia a Torturadores, da Associação Juízes para a Democracia e dirigido aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Procurador Geral da República acesse http://www.ajd.org.br/contraanistia_port.php, já reuniu cerca de 10 mil assinaturas.


94% DOS DELEGADOS APROVARAM A CRIAÇÃO DA COMISSÃO DE VERDADE E JUSTIÇA. Vamos desmascarar o golpista Jobim que não aceita a decisão democrática da XIII Conferência Nacional de Direitos Humanos.


Em breve estaremos lançando o documentário - APESAR DE VOCÊ - OS CAMINHOS DA JUSTIÇA - produzido pelo Armazém Memória, que retrata a luta pela responsabilização dos torturadores da ditadura militar na justiça brasileira e na Corte Interamericana de Direitos Humanos, discutindo a necessidade do STF acolher a posição da OAB sobre a Lei de Anistia expressa na ADPF 153.


Atenciosamente;

Marcelo Zelic
Vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP e membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo
Coordenador do Projeto Armazém Memória
(11) 3052-2141
(11) 9206-9284
www.armazemmemoria.com.br
mzelic@uol.com.br

PELA VIDA, PELA PAZ / TORTURA NUNCA MAIS

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