O MEDO QUE A ELITE TEM DO POVO É MOSTRADO AQUI

A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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sábado, 12 de março de 2011

Quem tem medo da verdade?

Tanto a Folha quanto o Globo criticam a busca pela verdade que o governo Dilma promove sobre a ditadura.

Não foram esses mesmos jornais que quiseram abrir os arquivos da ditadura para comprometer a presidenta Dilma (ou candidata na época)? Então vamos abri-los de uma vez, por que não?

O Globo fala em “revanchismo” e a Folha fala em “atiçar ressentimentos”, mas não foram justamente isto que esses jornais fizeram ao quererem abrir arquivos da Ditadura em plena campanha eleitoral? A Folha fez pior, ainda publicou uma ficha falsa, que se eternizou na internet e foi usada inescrupulosamente durante toda a campanha, surgindo em blogs e sendo enviada e reenviada por e-mail. Diversas vezes, tive que dizer aos meus amigos que a tal ficha era falsa. Este tipo de atitude atiça ou não atiça sentimentos? Eu mesmo tive oportunidade de ver duas pessoas comuns e desconhecidas brigando, na época da campanha, no ônibus, sendo que uma dizia para outra que a candidata do PT era assassina e a outra defendia as razões dos supostos assassinatos.

Temos, sim, que abrir o passado para que nunca mais pessoas sem escrúpulos façam insinuações e defendam um passado sinistro como foi o da Ditadura Brasileira.

Abaixo mais uma excelente análise de Cynara Menezes da Carta Capital.

Cadê o Thomazinho?

Cadê o Thomazinho? Mil vezes seguiremos, fiel, insistindo: Cadê o Thomazinho? A gente só sossega, depois de ter uma resposta a essa pergunta que Dona Maria, sua mãe, morreu fazendo. Nós perguntamos no nome dela, da sua nora Miriam e de seus netos Larissa e Togo. Cadê o Thomazinho que queria repartir o chibé nacional?


Por José Ribamar Bessa Freire (*)

Cadê o Thomazinho? O Comando do Exército, com apoio da Marinha e da Aeronáutica, em documento revelado nessa semana pelo GLOBO, demonstrou que quer prolongar o suspense em relação ao desaparecimento do amazonense Thomaz Antônio da Silva Meirelles Neto e de outros 475 brasileiros, que foram vítimas de sequestro, cárcere privado, tortura, assassinato, ocultação de cadáver e outras formas ilegais de repressão durante o período da ditadura militar (1964-1985).

Cadê o Thomazinho e centenas de desaparecidos? Essa pergunta tem de ser feita com insistência, com obsessão, incansavelmente, milhares de vezes, pichada em todos os muros do Brasil, gritada por todos os cantos e recantos, até obtermos resposta. Não vamos nos intimidar. A sociedade brasileira tem o direito de saber a verdade. O Programa Nacional de Direitos Humanos atendeu esse apelo e propôs a criação da Comissão da Verdade, ainda nesse semestre, para investigar os crimes cometidos. A proposta foi encaminhada ao Congresso, onde tramita.


A Lei de Anistia viola convenções de direitos humanos

Por Luiz Flavio Gomes*
A Corte Interamericana de Direitos Humanos, no caso “Julia Gomes Lund e outros” (caso “Guerrilha do Araguaia”), em absoluto respeito aos direitos das vítimas e seus familiares, decidiu (sentença de 24.11.10, publicada em 14.12.10) que os crimes contra a humanidade (mortes, torturas, desaparecimentos), cometidos pelos agentes do Estado, durante a ditadura militar brasileira (1964-1985), devem ser devidamente investigados, processados e, se o caso, punidos.[1]
A Corte seguiu sua jurisprudência já fixada em relação à Argentina, Chile etc. (casos Barrios Altos, Almonacid Arellano e Goiburú, dentre outros). O processo foi provocado por três ONGs brasileiras (Centro Pela Justiça e o Direito Internacional, Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro e Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos de São Paulo).
Sobre a Lei de Anistia brasileira pode-se de plano concluir: ela (Lei 6.683/1979) não possui nenhum valor jurídico para impedir doravante a apuração dos referidos crimes cometidos pelos agentes do Estado (ditadores ou por quem agiu em nome da ditadura).

TRAGÉDIAS

TRAGÉDIAS

Laerte Braga


Há um argumento simples para definir Lula como um dos melhores presidentes do Brasil e Fernando Henrique Cardoso como o pior. Lula é um operário, “semi analfabeto” segundo os próceres da nossa elite econômica e FHC um “príncipe” com todos os títulos e pós títulos possíveis.

FHC tinha obrigação de ser o melhor. Como não foi, é o pior. Lula ao contrário tinha todas as justificativas para transformar-se num Lech Walessa da vida (menino de recado dos norte-americanos na Polônia) e, a despeito de críticas cabíveis, tirou o Brasil do atoleiro criado por FHC.

Uma tragédia se mede por suas dimensões, pelos impactos que causa em maiores ou menores ambientes, espaços. A do Japão transcende ao país (um conjunto de ilhas que formam um dos mais fortes protetorados dos EUA na Ásia).

ATROCIDADES DA DITADURA: DEPOIS DA IMPUNIDADE, O ESQUECIMENTO

Celso Lungarett, no blogue Náufrago da Utopia


É compreensível que partam do Exército as iniciativas para enquadrar a Comissão Nacional da Verdade: parafraseando a frase imortal de um ex-ministro da Justiça sobre um ex-torturador, foi a Arma que, durante os  anos de chumbo, mais emporcalhou com o sangue de suas vítimas as fardas que deveria honrar.

Assim é que, conforme revelou O Globo, o Comando do Exército elaborou no mês passado um documento de críticas à Comissão da Verdade, endossado a seguir pela Marinha e Aeronáutica. Eis alguns trechos:
O Brasil vive hoje situação política, econômica e mundial completamente diferente do momento histórico em que os fatos ocorreram. (...) Passaram quase 30 anos do fim do governo chamado militar e muitas pessoas que viveram aquele período já faleceram; testemunhas, documentos e provas praticamente perderam-se no tempo, é improvável chegar-se realmente à verdade dos fatos. Assim sendo, a criação de uma Comissão da Verdade não faz mais sentido, considerando que o Brasil superou muito bem essa etapa da sua história quando comparado a outros países do continente, que até hoje vivem conseqüências negativas de períodos históricos similares"

Wikileaks: modo de usar

Marina Amaral e Natalia Viana falam dos Embaixadores enviados para o Brasil baseados em informações obtidas pela Wikileaks
A imprensa tem repercutido com estridência os documentos vazados pelo WikiLeaks no Brasil, mas pouco se sabe sobre quem os escreveu – e o que eles realmente significam. Por Marina Amaral e Natalia Viana Foto: AFP
O Brasil do embaixador Clifford Sobel é o sonho de qualquer empresário americano. Se vai à Bahia é recebido por baianas em roupas típicas e termina o dia tomando champagne na casa de Nizan Guanaes. No Sergipe é condecorado com a ordem de Aperipê e deixa-se fotografar dançando e tocando pandeiro ao lado do governador Marcelo Déda. Coleciona histórias de pescarias no Pantanal e aventuras na Amazônia para contar nas rodas de negócios em Belo Horizonte. Sente-se “em casa” em São Paulo, “lembra Nova York”, onde o embaixador faz palestras e reuniões e janta no Fasano. A mulher, Barbara, “loves the Carnival”, passados em camarotes oficiais no Recife, Salvador e no “lindo Rio”, como diz Sobel à revista Caras. Nos 9 primeiros meses de Brasil, conta à revista, o casal visitou onze Estados brasileiros e abrilhantou tantas festas que o colunista Ancelmo Góis chegou a inventar uma expressão para se referir a eles: Party Rice, ou arroz de festa.

Na casa do embaixador em Brasília, que Clifford ocupou entre 2006 e 2009, os convidados se encantam com a elegância agradável das recepções e cerimônias, e Sobel marca jantares e reuniões sigilosas com as fontes cultivadas na animada vida social. O senador Heráclito Fortes (DEM-Piauí), por exemplo, estivera com ele no camarote do governador Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro, durante o carnaval. Meses depois, tomou a iniciativa de lhe telefonar na manhã daquele 5 de novembro de 2007 para pedir uma reunião “urgente” sobre um assunto que ele “não podia discutir por telefone”.

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