O MEDO QUE A ELITE TEM DO POVO É MOSTRADO AQUI

A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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Peço que, quem queira continuar acompanhando o meu trabalho, siga o novo blog.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Lungaretti: “A anistia foi ampla, geral e oportunista” – Especial pro QTML?

Foto tirada numa manifestação do Movimento
dos Sem-Mídia na porta da "Folha de S. Paulo"
Celso Lungaretti é paulistano, neto de italianos, e trabalhou durante 34 anos como jornalista profissional, atuando no grupo encabeçado pelo jornal "O Estado S. Paulo", na Imprensa do Palácio dos Bandeirantes, em revistas de variedades e agências de comunicação empresarial. É autor do livro "Náufrago da Utopia" (Geração Editorial, 2005). Participou da resistência à ditadura militar, como militante estudantil e membro da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária). Foi preso e duramente torturado. Falsamente acusado de delator, ficou de fora da lista de guerrilheiros a serem soltos e exilados, trocados pelo embaixador alemão (seqüestrado em 70), e passou muitos anos sendo injustiçado por companheiros da esquerda. Só conseguiu provar sua inocência nisso no final de 2004, a partir da revelação de um relatório secreto militar e da intervenção em seu favor do historiador Jacob Gorender.

Hoje com 60 anos, considera-se em plena forma para atuar na profissão, mas, conforme foi se tornando mais notória sua condição de articulista de esquerda, passou a não encontrar mais nenhuma porta aberta na mídia. Para continuar cumprindo, "na contramão do sistema", seu papel de formador de opinião, mantém dois blogues, colabora em outros espaços virtuais e tem seus artigos divulgados por uma ampla rede de amigos. É também um dos principais defensores do escritor e perseguido político Cesare Battisti, em favor de quem já escreveu mais de 200 artigos.

Nesta entrevista, concedida em exclusivo ao blog “Quem tem medo do Lula?”, de onde é colaborador e co-editor, Lungaretti diz que a Lei de Anistia foi “irrestrita no mau sentido. O termo oportunista cai melhor”. E devia ter sido revista em 1985: “Agora, que os ainda vivos são septuagenários ou mais idosos ainda, há vários problemas. Considero mais importante assegurarmos que o papel histórico dessa canalha fique bem conhecido”, disse.

Conhecimento este que é prejudicado pela forma como a mídia atua no assunto. Uma atuação definida por ele como “assustadora” e somente comparável ao que se viu nos “EUA no auge do macarthismo”.

Lungaretti deixa a indagação: “Se os crimes não só deixarem de ser punidos, como forem também acobertados, que mensagem legaremos aos que virão depois de nós? A de que não há risco em se derrubar um presidente legítimo, rasgar a Constituição, cometer arbitrariedades de todo tipo, torturar, estuprar, assassinar e dar sumiço em restos mortais?”

E diz que torce para que a presidenta Dilma Rousseff “reabra a questão”. Pois, “indignidade tem limite”.

Por Ana Helena Tavares

1-      Carlos Lamarca, de quem você foi companheiro na VPR, o acusou de delator. Sua inocência quanto a isso só foi provada em 2004. Queria que você começasse falando sobre essa história.

Revolução cubana na passarela do samba de Flor

As ilhas da magia da união popular


Há 5 décadas bloqueada pela maior potência político/bélica e econômica do mundo, a resistência de Cuba pela sobrevivência de sua soberania como nação, não deixa de ser uma magia. E ao homenageá-la, o Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba União da Ilha da Magia tem obtido para o carnaval de Florianópolis inédita promoção popular.

Por Raul Longo (*)

Ilha da Magia é o dístico de Florianópolis em função da mitologia local que confere à colonização açoriana, a participação de algumas bruxas.

Bruxas eram comuns nos Açores porque ao arquipélago no meio do Atlântico, equidistante de Europa e América, os poderosos de Portugal degredavam seus contestadores.


Vídeo: denúncia de propinas de multi-nacionais nos governos Alckmin, Serra e Arruda



Agradeço à companheira Lúcia Adélia Fernandes pelo envio do vídeo.

Atos em Defesa de Cesare Battisti



Atos em Defesa de Cesare Battisti
Carlos A. Lungarzo
Amn. Int. 9152711

A organização CesareLivre (http://cesarelivre.org) que coordena as entidades que defendem, desde o começo da perseguição no Brasil, a liberdade do escritor italiano Cesare Battisti, têm organizado uma série de atos em São Paulo e Brasília para apoiar seus direitos e repudiar o seqüestro ao qual está submetido por iniciativa do presidente do Supremo Tribunal Federal, e seu principal colaborador, o presidente do período anterior. A continuação, transcrevo literalmente a comunicação do movimento, e faço alguns comentários na segunda seção deste artigo.

Transcrição da Convocação
Fortalecer a campanha pela imediata liberdade de Cesare Battisti!
Quase quatro anos se passaram e Cesare Battisti continua preso no Brasil. A prisão preventiva mantém-se graças às pressões que o governo de Silvio Berlusconi exerce sobre Brasília para que o ex-ativista político seja extraditado para a Itália. Toda espécie de arbitrariedades políticas e jurídicas está sendo realizada para condenar Cesare Battisti por quatro assassinatos que não cometeu. Apesar de Lula ter negado a sua extradição, o escritor italiano ainda é mantido preso, a espera de uma nova e absurda apreciação do Supremo Tribunal Federal.
O ministro relator do caso, Gilmar Mendes, declara agora que “tudo será considerado a seu tempo”, sinalizando que arquitetará novo malabarismo jurídico para prolongar a agonia de Cesare Battisti.
Como lutadores sociais, sabemos que a perseguição ao ex-ativista é, antes de mais nada, um recado àqueles que ousam se levantar contra o regime de dominação e exploração. Na pessoa de Cesare Battisti, buscam punir exemplarmente lutadores de todas as gerações.
Várias entidades, movimentos sociais, organizações políticas, coletivos, ativistas ligados aos direitos humanos e às reivindicações democráticas tiveram a iniciativa de conformar comitês em várias regiões do país a fim de lutar contra a extradição de Cesare Battisti, e exigir - seja do STF ou do Poder Executivo -sua imediata liberdade e concessão de asilo político no Brasil. Apenas uma mudança na correlação de forças poderá acabar com a “fuga sem fim” do escritor italiano. Vários debates e manifestações foram realizados no Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Mas estes foram apenas os primeiros passos de uma longa jornada, para a qual devemos nos preparar.
Para os próximos dias, convocamos aqueles ativistas, organizações, movimentos e entidades sindicais que ainda não aderiram à campanha a ingressar ativamente nestas atividades, conforme calendário a seguir:
v Manifestação com concentração no MASP
Na seqüência caminharemos até o Consulado Italiano, na Av. Paulista.
18 de fevereiro, sexta-feira, às 17 horas
v Plenária ampliada com entidades, movimentos e representações políticas:
19 de fevereiro, sábado, às 15:00
Espaço Mané Garrincha
Rua Silveira Martins, 131, sala 11.
Saída do Metrô Sé pelo Poupa-Tempo.
v Saída da caravana a Brasília
22 de fevereiro, terça-feira, 16 horas
v Ato político em Brasília e visita a Cesare Battisti
23 de fevereiro, quarta-feira

Dilma joga duro com ministros

Na conta dos ministros

Executivo exige que titulares de pastas cobrem de suas bancadas no Congresso a aprovação do piso nacional de R$ 545 na votação de amanhã e Carlos Lupi fica em saia justa

Autor(es): Ivan Iunes, Igor Silveira, e Leandro Kleber - Especial para o Correio
Correio Braziliense - 15/02/2011

A determinação dada pelo Palácio do Planalto para que os ministros convençam suas bancadas a votar o salário mínimo de R$ 545 estabelecido pelo governo colocou em uma encruzilhada o titular da pasta do Trabalho, Carlos Lupi. Presidente licenciado do PDT, ele foi o único entre os colegas a declarar publicamente ser favorável aos R$ 560, fruto de um acordo costurado pelo partido com as centrais sindicais e a oposição. Pressionado pelo governo, que não admite dissidências, ele mudou o entendimento, ainda na semana passada, e hoje reúne a bancada do PDT, às 10h, para tentar fazer com que deputados e senadores da sigla sigam a cartilha do Executivo, embora saiba que dificilmente a legenda aceitará o valor estipulado pela equipe econômica. Antes desse compromisso, Lupi se encontra com a presidente Dilma Rousseff, que deve reforçar a cobrança.

Além do PDT, existe o receio de que outros partidos oficialmente fechados com a proposta governamental apresentem altos índices de traição na votação em plenário. Até mesmo o PT, sigla de Dilma, ameaça ir rachado para a votação, pelo menos no Senado.

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