Segue poema que o companheiro Raul Longo escreveu em homenagem ao Lula, na esperança de que chegue ao homenageado:
9 DEDOS
Raul Longo
Quando tudo estava
Abaixo,
um polegar acenando
Positividades.
Impossíveis!
Estóico indicador
de caminhos à esquerda,
para a perdida senda
À direita.
Arrogantes medos
médios
a anular anseios
dos mínimos.
Dos poucos.
Mas tanta insistência
daquele aceno
de esperanças polegares
Que
- num momento –
eram muitos a enxergar
a ferida
Apontada.
Doenças negadas
ainda que
Evidentes.
De tanta evidência,
até mesmo os médios
se deram à consciência
de que não importam os anéis.
Pois se a todos, o direito
Não é dado;
Um a um, de qualquer lado,
todos serão
Decepados.
Então, por fim,
se fez a compreensão
que direita e esquerda
são as mãos.
E sem ambas,
não se lavam.
Então, por fim,
se fez entendimento
de que não há
como anular
mínimos tão intrínsecos
e necessários
para todas as possibilidades.
Quaisquer positividades
de um mata piolhos
e outras pragas
que impedem o dedilhar
de uma canção.
Mas e este mínimo
que não existe?
Por que ausente?
Para provar que mínimos,
já não tem?
Onde ficou esse mínimo?
No começo da história?
Ou no futuro de um país,
que se fez continente
e já é o mundo?
A benção
Operário de um povo em construção!
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