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segunda-feira, 5 de julho de 2010

A Globo e o Paraguai - Racismo

A Globo e o Paraguai - Racismo

Por Laerte Braga (*)


O jornal paraguaio LA NACIÓN afirmou numa de suas edições da semana passada que a “a laranja mecânica pôs fim à soberba brasileira”. O jornal não se referia especificamente à seleção brasileira, mas ao canal SPORT TV da Rede GLOBO.



Num dos programas sobre os países participantes da Copa do Mundo o canal de tevê fechada da GLOBO, afirma o LA NACIÓN, “ironiza sobre nuestras comidas y nuestras costumbres”. A linguagem é debochada e o “único valor paraguaio apresentado no vídeo é Larissa Riquelme, “la novia del Mundial”. É o espírito “mulher melancia” introjetado na cultura global.



“La Naranja Mecânica se encargo así de hacer justicia y dar uma gran lección a quienes tienes em el corazón uma rabia innecesaria hacia uma nación pobre pero digna”.



Tem sido uma constante as críticas de jornais, revistas e tevês de outros países sobre o jornalismo da GLOBO durante a Copa do Mundo e fora dele. No caso específico os paraguaios foram vítimas de uma ironia ofensiva e tratados como se seu país fosse feio, triste e pobre, distante do Brasil maravilhoso que a GLOBO enxerga com José Arruda Serra, por exemplo. A bandeira dos EUA tremulando no mastro principal do Planalto.



Para descaracterizar sua crítica ao Brasil ou a seleção brasileira, o jornal elogia Dunga em sua resistência aos abusos da GLOBO.



A matéria pode ser vista em



http://diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=4386:mau-jornalismo-da-globo-ja-e-destaqueninternacional&catid=235:comunicacom&Itemid=156



Fausto Silva, padrão de bons costumes e patriotismo, em seu programa dominical, foi o porta voz da GLOBO. Desceu o malho em Dunga e por extensão pegou Ricardo Teixeira, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Há pouco mais de quatro meses Faustão mandou demitir uma de suas “colaboradoras” por ter completado 40 anos de idade e não se prestar mais à imagem sexy que o programa exige na venda de determinado produto ali anunciado.



Como não teve coragem de fazê-lo pessoalmente, mandou uma de suas assessoras comunicar o fato à moça.



O fato ganhou uma repercussão que Fausto Silva não esperava e outra vez um assessor veio com a desculpa que a moça não fora demitida por esse motivo. Inventou os pretextos frios e cínicos de uma quadrilha que alguns chamam de empresa.



Laurindo Lalo Leal Filho, sociólogo e jornalista, professor universitário, traz à lembrança em excelente artigo um fato acontecido no final dos anos 1970 que no curso de um processo de descoberta do verdadeiro caráter da GLOBO resultou no “cala a boca Galvão” de hoje.



Relata que “o povo não é bobo, fora a Rede Globo”, foi ouvido pela primeira vez nas ruas de São Bernardo, São Paulo, e no estádio da Vila Euclides durante uma greve dos metalúrgicos do ABC em 1979.



Em seguida a uma tarde de manifestações, passeatas com milhares de trabalhadores protestando contra o arrocho salarial os grevistas à noite, no JORNAL NACIONAL, viam os fatos noticiados de forma distorcida e mentirosa. No dia seguinte quando a equipe da GLOBO chegou para cobrir outra manifestação foi hostilizada com esse refrão. O POVO NÃO É BOBO, FORA REDE GLOBO.



O mesmo aconteceu na cidade de São Paulo, numa passeata de estudantes que protestavam contra a criação da ALCA – ALIANÇA DE LIVRE COMÉRCIO DAS AMÉRICAS, isso anos mais tarde em 2001.



A primeira mentira em plena vigência da ditadura militar, a segunda no governo FHC. O artigo do professor Laurindo Lalo Leal Filho registra que os jornalistas, operadores e todo o pessoal da GLOBO escondiam os crachás para não serem identificados como integrantes da rede.



Num parágrafo de seu artigo, excelente, o professor afirma



“O público sintoniza a Globo por absoluta falta de alternativa, dentro e fora da TV. Dentro, porque o que há de concorrência ou é semelhante à Globo ou ainda pior. Fora, pela falta de opções de cultura e lazer acessíveis a maioria da população brasileira. Não há amor pela Globo. Ninguém a chama de “tia”, como os britânicos fazem com a BBC, numa demonstração de afeto resultante de uma relação aberta e honesta”.



O que permitiu a William Bonner, apresentador do JORNAL NACIONAL, o da mentira, rotular o telespectador de idiota, comparando-o a Homer Simpson, sem preocupação com os que lá estavam, professores e alunos do curso de jornalismo de uma faculdade de São Paulo, foi talvez o ápice desse desrespeito e do desprezo, do preconceito da rede contra o que não signifique interesses de banqueiros, latifundiários, grandes empresas e dos Estados Unidos.



O programa que mostrou o Paraguai foi pura manifestação de racismo. De preconceito. De desprezo.



É típico das ORGANIZAÇÕES GLOBO. É uma empresa estrangeira que atua no Brasil, como outras semelhantes em vários países da América Latina e em todo o mundo.



A guisa de curiosidade, nos Estados Unidos, meca do capitalismo, onde as tevês são de fato privadas e não concessões de serviço público, a lei proíbe que grupos empresariais sejam a um só tempo proprietários de redes de tevê, rádios, jornais e revistas. A preocupação do legislador norte-americano quando assim o fez foi evitar o monopólio da informação. O controle da informação.



Como existem mecanismos para evitar que as redes nacionais possam alcançar níveis de audiência que criem condições a esse fato, controle da informação.



O filme IDENTIDADE BOURNE visto por milhões de pessoas mostra como agem os norte-americanos em relação ao mundo. Operam a partir de empresas. Constituem-nas como laranjas de seus interesses.



Isso lhes permite o que chamam de “assassinatos seletivos” (dos que são julgados inimigos ou contrários aos seus interesses), seqüestros em outros países, golpes e ações diretas junto a elites políticas, econômicas e militares, como aconteceu no Brasil em 1964 (chegaram a designar um general para comandar o golpe, Vernon Walthers, fluente em português) e de resto em toda a América Latina.



Como a legislação norte-americana determina que documentos sigilosos sejam tornados públicos depois de um determinado tempo tudo isso está lá provado e há anos atrás foi objeto de uma reportagem no antigo JORNAL DO BRASIL de Marcos Corrêa. A famosa IV Frota estava pronta para entrar em ação caso os militares golpistas sob o comando do general norte-americano não conseguissem derrubar o governo Goulart.



A GLOBO é isso muito mais, ou muito pior. Um empresa laranja para a defesa e propagação de interesses estrangeiros no Brasil.



Tem a característica dos que se acham superiores, eleitos divinos, como o governo de Israel (sionistas, nunca confundir com judeus), ou os norte-americanos. Enxergam a Europa como uma grande colônia de férias de norte-americanos e japoneses, das elites latino-americanas, um continente falido e controlado pelos EUA a partir de bases militares de uma organização terrorista que chamam de OTAN (Organização do Tratado Atlântico Norte).



Imaginaram um dia criar sua versão para o Atlântico Sul e FHC, que era o presidente, aceitou de pronto. Estava louco para acabar de vender o Brasil e tentam agora com a candidatura de José Arruda Serra.



É todo um complexo de alienação vendido diariamente ao brasileiro sob a forma de espetáculo. A mentira colorida e cheia de efeitos especiais transformada em show.



A GLOBO é isso. Racista e preconceituosa. Reflete o pensamento totalitário dos donos do mundo. Não foi por outra razão que nasceu de capitais estrangeiros do antigo grupo TIME. É laranja dessa gente.



Figuras como Galvão Bueno, William Bonner, Fausto Silva, são meros bonecos que aceitam o papel que se lhes é dado de se despirem de suas condições de seres humanos e aceitarem o papel de robôs.

Robôs da mentira.



Se imaginam no Olimpo. Deuses da barbárie que disfarçam na tal tecnologia da farsa.



Um grande monte de lixo.

*Laerte Braga é jornalista. Nascido em Juiz de Fora, onde mora até hoje, trabalhou no “Estado de Minas” e no “Diário Mercantil”. É colaborador do blog “Quem tem medo do Lula?”.

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