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| Vanessa Grazziotin, do PCdoB, ameaça deixar o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, sem mandato. Foto: Saulo Cruz / Ag. Câmara | 
Cresce a performance dos candidatos governistas, de acordo com as  últimas pesquisas, aumentando o tamanho da base da candidata petista num  eventual governo. Arthur Virgílio, um dos maiores inimigos do governo,  neste momento está fora do Senado
Por Rudolfo Lago, no Congresso em Foco
Se a onda vermelha, como mostrou o Congresso em Foco no dia 7 de setembro, não alterou muito as disputas para os governos estaduais, o mesmo não se pode dizer da disputa para o Senado. Em agosto, levantamento do site já mostrava que Dilma Rousseff (PT), caso as eleições fossem naquele momento, teria uma maioria confortável de 57% no Senado  em um eventual governo. Mas alguns dos principais algozes do atual  governo continuariam a postos para assombrá-la. Passado pouco menos de  um mês, novo levantamento demonstra que candidatos governistas viraram  situações desfavoráveis em alguns estados e aumentaram o tamanho da base  de Dilma, caso ela seja mesmo eleita presidente, como demonstram hoje  as pesquisas.
Se as eleições fossem hoje, tomando-se como base a  última pesquisa disponível em cada estado, levando-se em conta os dois  primeiros colocados e o terço de senadores que prosseguirão por mais  quatro anos, Dilma, caso eleita, teria o apoio de 63% dos senadores, ou  51 deles. Serra, hoje, teria ao seu lado apenas 27 senadores (33,3%).  Marina Silva, do PV, teria situação complicada: nenhum senador em sua  base de apoio. E Plínio de Arruda Sampaio (Psol), na remotíssima  hipótese de se eleger, poderia contar com Heloisa Helena, que deve se  eleger senadora por Alagoas.
Como seria o Senado se as eleições fossem hoje
Últimos números das pesquisas para o Senado
A  tarefa de livrar Dilma de opositores ferrenhos vem obtendo sucesso no  Amazonas e no Rio de Janeiro. No Amazonas, o senador Arthur Virgílio  (PSDB) é nome que consta de uma “lista negra” do próprio presidente Luiz  Inácio Lula da Silva, que contém nomes que ele não quer de forma alguma  ver de novo no Senado pelos problemas que lhe causaram na oposição. Até  a última pesquisa, Arthur parecia que conseguiria garantir um novo  mandato: ele aparecia em segundo, atrás de Eduardo Braga, do PMDB.  Pesquisa do Ibope realizada entre 10 e 12 de setembro, porém, mostra que  ele foi ultrapassado pela deputada Vanessa Grazziotin, do PCdoB. E  Eduardo Braga disparou, com 80% das intenções de voto.
No Rio,  Dilma livrou-se – pelo menos neste momento - de uma potencial dor de  cabeça: o ex-prefeito César Maia, pai do presidente do DEM, deputado  Rodrigo Maia. César Maia era o segundo nome, perdendo apenas para  Marcelo Crivella, do PRB. Mas, segundo pesquisa Datafolha divulgada em  11 de setembro, foi ultrapassado pelo ex-prefeito de Nova Iguaçu  Lindberg Faria.
Mudança do eixo oposicionista
Berço  do PSDB, São Paulo, com a saída de Orestes Quércia (PMDB) da disputa  para tratar de um câncer, não deverá ter senadores oposicionistas na  bancada caso se confirme um eventual governo Dilma. De acordo com a  última pesquisa do Datafolha, a bancada paulista será formada por dois  petistas que já foram marido e mulher – Eduardo e Marta Suplicy – e  complementada pelo cantor de pagode e vereador Netinho de Paula (PCdoB),  que hoje lidera a pesquisa.
Essa derrocada paulista aponta para  Minas Gerais como novo eixo de liderança da oposição ao governo. Ali,  Aécio Neves (PSDB) segue com folga para se eleger senador. E puxa com  ele o ex-presidente Itamar Franco, que deverá ser o único senador do  PPS. A bancada se completa com Elizeu Rezende (DEM), que permanecerá por  mais quatro anos. 
Outra indicação da possibilidade de deslocamento  do eixo de liderança da oposição para fora de São Paulo é o bom  desempenho de Tasso Jereissati (PSDB) no Ceará. E a formação de um  enclave oposicionista – confirmadas as últimas pesquisas – em Goiás, com  os tucanos Marconi Perillo e Lúcia Vânia e o demista Demóstenes Torres.
=> Agradeço ao companheiro Edno Araújo, presidente do Instituto Brasileiro dos Eleitores "INBRAELEI", pela dica de matéria. 


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