Por Daniella Jinkings
Repórter da Agência Brasil*
Brasília – O Ministério da Defesa vai retomar as buscas por desaparecidos políticos da Guerrilha do Araguaia neste domingo (22). A quarta expedição será feita no cemitério de Xambioá, noTocantins. Em julho, o grupo criado pelo ministério fez um rastreamento no local para identificar possíveis pontos de escavação.
De acordo com o ministério, a exploração em Tocantins demorou a ser feita porque dependia de autorização judicial, já que a área a ser escavada é um cemitério. Nesta expedição, deverão ser recolhidos materiais para análise em laboratório.
Somente essa análise poderá indicar se os despojos têm alguma relação com a guerrilha ou se são restos mortais de alguma pessoa não relacionada com o episódio. Os materiais encontrados serão enviados para o Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB).
A Guerrilha do Araguaia foi um movimento do início da década de 1970, que surgiu para enfrentar a ditadura militar. Muitos guerrilheiros e militares foram mortos em combates na selva amazônica. Até hoje, dezenas de participantes do movimento estão desaparecidos. No ano passado, a juíza da 1ª Vara Federal do Distrito Federal, Solange Salgado, determinou que o governo federal reiniciasse as buscas na região.
Repórter da Agência Brasil*
Brasília – O Ministério da Defesa vai retomar as buscas por desaparecidos políticos da Guerrilha do Araguaia neste domingo (22). A quarta expedição será feita no cemitério de Xambioá, noTocantins. Em julho, o grupo criado pelo ministério fez um rastreamento no local para identificar possíveis pontos de escavação.
De acordo com o ministério, a exploração em Tocantins demorou a ser feita porque dependia de autorização judicial, já que a área a ser escavada é um cemitério. Nesta expedição, deverão ser recolhidos materiais para análise em laboratório.
Somente essa análise poderá indicar se os despojos têm alguma relação com a guerrilha ou se são restos mortais de alguma pessoa não relacionada com o episódio. Os materiais encontrados serão enviados para o Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB).
A Guerrilha do Araguaia foi um movimento do início da década de 1970, que surgiu para enfrentar a ditadura militar. Muitos guerrilheiros e militares foram mortos em combates na selva amazônica. Até hoje, dezenas de participantes do movimento estão desaparecidos. No ano passado, a juíza da 1ª Vara Federal do Distrito Federal, Solange Salgado, determinou que o governo federal reiniciasse as buscas na região.
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