Acordo com o Irã faz EUA intensificar a campanha de Serra - Obama quer o Brasil de quatro
Por Laerte Braga (*)
Uma das decisões dos executivos da empresa EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A, sucessora da SPECTRE, pegos de surpresa com o acordo firmado entre o Brasil, o Irã e a Turquia, é a de intensificar a campanha eleitoral do candidato José Arruda Serra, um dos mais qualificados funcionários da empresa em nosso País.
Nesse sentido, já como pontapé inicial, no próximo final de semana o INSTITUTO DATA FOLHA deve divulgar pesquisa montada para contrapor-se a de outro Instituto o VOX POPULI, que coloca a candidata do presidente Lula, Dilma Roussef à frente do agente José Arruda Serra. Em seguida, o mesmo deve ser feito pelo antigo IBOPE, hoje GLOBOPE.
A pesquisa em si é só uma reação ao impacto da virada de Dilma e dos riscos que isso representa para os “negócios” da EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. Chantagem, terrorismo, extorsão e vingança.
A importância do Brasil que se limitava à América Latina, desde a posse do atual presidente Luís Inácio Lula da Silva expandiu-se e hoje o País exerce destacada liderança junto a nações independentes do bloco comandado por Washington. O acordo firmado pelo Brasil e a Turquia com o Irã foi a gota d’água para os executivos da EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
Por esse motivo empresas associadas e parte do grupo começaram a agir no Brasil onde detêm o controle da chamada grande mídia (GLOBO, VEJA, ÉPOCA, FOLHA DE SÃO PAULO, RBS e veículos regionais) e essa ação será ampliada em várias frentes. Desmoralizar e desqualificar a candidata Dilma Roussef. Aumentar os níveis de tensão artificialmente no campo, visando assustar a população das chamadas cidades grandes e de porte médio, notadamente a classe média. Cobrar via chantagens a posição de políticos e empresários brasileiros subordinados aos interesses da grande empresa – grande irmão se preferirem –.
Provocar pronunciamentos de chefes militares comandados a partir de Washington com os velhos receituários de perigo comunista, terrorismo, etc, a mentira repetida a exaustão até parecer verdade (como no caso das armas químicas e biológicas para justificar o assalto ao Iraque), todo o arsenal, que, costumeira e historicamente tem sido usado pela EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A para alcançar seus objetivos básicos.
No caso específico, o Brasil de quatro e o ministro das Relações Exteriores sem sapatos – como aconteceu no governo de FHC –, os memorandos emitidos em Washington rigorosamente cumpridos e dane-se o resto, vale dizer, o povo brasileiro.
A idéia de paz transformada em realidade possível no acordo Brasil, Irã e Turquia, era só uma jogada de Washington, para chegar às sanções contra o Irã e ao final à guerra, um dos principais “negócios” do complexo de organizações criminosas que detêm o controle acionário da EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
O presidente Lula disse hoje a jornalistas que não fez outra coisa a não ser o que o Conselho de Segurança da ONU desejava e outros não conseguiram – “levar o Irã à mesa de negociações” –. E foi mais além
“TEM GENTE QUE NÃO SABE FAZER POLÍTICA SE NÃO TIVER INIMIGO E EU FAÇO POLÍTICA FAZENDO AMIGOS”
Temerosos que o Brasil persista em sua postura independente, não se submetendo ao controle de Washington, a empresa Chlopak, Leonard, Schecther y Associados (CLSA), com sede na capital norte-americana, foi acionada pelo principais executivos da EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A para assumir a campanha de José Arruda Serra. Obama supunha que Lula seria vítima da armadilha que o Departamento de Estado colocou diante do brasileiro. Obter um acordo com o Irã.
Como Lula conseguiu e esse acordo era a última coisa que os EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A queriam, a saída é desqualificar o acordo, arrostar falta de confiança no Irã e em todo esse processo acionar os veículos de comunicação no Brasil sob controle da empresa para buscar eleger José Arruda Serra de qualquer forma.
A empresa é braço da CIA – AGÊNCIA CENTRAL DE INTELIGÊNCIA DOS EUA – e teve atuação recente no golpe de Honduras.Todo o noticiário dirigido a jornais, rádios, tevês e revistas favoráveis ao golpe que derrubou o presidente constitucional do país Manuel Zelaya era produzido pela CLSA e distribuído entre outros, a GLOBO, FOLHA DE SÃO PAULO, VEJA, etc.
Seu papel é exatamente esse. Passando-se por uma agência de relações públicas atua em países latino-americanos criando fatos, distorcendo realidades, gerando versões, assessorando políticos cooptados (caso de José Arruda Serra, dos braços PSDB, PPS, DEM e outros) e o principal fator, ou um dos principais, criar o temor de ditadura militar através de generais e oficiais superiores das três forças subordinados a EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A, no caso do Brasil, a maioria da oficialidade, tal e qual em 1964.
Por trás da rejeição de Obama ao acordo e da proposta de sanções contra o Irã, dois aspectos saltam aos olhos de imediato. O primeiro deles o fato da empresa sucessora do SPECTRE (terrorismo, chantagem, vingança e extorsão), ter deixado de ser o eixo uma negociação de suma importância, levando-se e conta que o plano básico implica nas sanções e em uma seguida ação militar contra o Irã.. O acordo frustra esse objetivo e pela primeira vez nos últimos anos tira um dos mais importantes acionistas da EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A do centro dos acontecimentos.
Segundo, coloca o Brasil em posição de negociador privilegiado no mundo de hoje e abre perspectivas para que a liderança regional do País (América Latina) venha a se transformar, com a eventual eleição de Dilma, num bloco econômico capaz de contrapor-se às duas maiores forças atuais. A EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A e a COMUNIDADE EUROPÉIA, ampliando essa força regional dando-lhe, como agora na obtenção do acordo com o Irã, peso mundial.
É literalmente jogar o Brasil para escanteio. E não foram outras as razões que fizeram o funcionário da empresa e candidato presidencial José Arruda Serra a fazer pesadas declarações contra o MERCOSUL em visita a Porto Alegre. Países que têm estreitas relações com os integrantes do MERCOSUL, caso de Espanha e Portugal, já manifestaram seu repúdio às posições de Arruda Serra.
O embate que se trava na ONU em torno de sanções contra o Irã em seguida ao acordo firmado pelo Brasil, Turquia e o próprio Irã, se estende ao Brasil e, nesse contexto, domar um País que ganha força de potência mundial é fundamental para a EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. José Arruda Serra, como foi FHC, é o homem deles.
Aos brasileiros vai caber decidir se preferem continuar como tal, ou se caem de quatro e passam a grafar o nome do país com Z – BRAZIL –. Da mesma forma que o Irã, o Iraque, somos detentores de grandes reservas de petróleo. A fome do império terrorista de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A não tem limites. E nem escrúpulos.
E muito menos os que servem a ele.
Uma das operações costumeiras da empresa destacada para viabilizar a campanha eleitoral de José Arruda Serra é o tráfico de urânio através dos barões da droga. O fato foi denunciado pelo jornal norte-americano THE WASHINGTON POST, isso em 2006.
O slogan “nós podemos mais” repete o de Obama, “Yes, we cant” – sim, nós podemos” – e foi montado pelos vários departamentos da EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A, dentre eles a empresa CLSA.
O que está em jogo é muito mais que o tratado obtido pelo presidente Lula e pelo primeiro-ministro turco. O que está em jogo é o Brasil.
Somos uma nação soberana e independente, ou somos um apêndice da EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
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*Laerte Braga é jornalista. Nascido em Juiz de Fora, onde mora até hoje, trabalhou no "Estado de Minas" e no "Diário Mercantil". É colaborador do blog "Quem tem medo do Lula?".
A charge é uma cortesia do cartunista Bira Dantas, também colaborador do blog "Quem tem medo do Lula?".
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