Há exatamente um ano, em 17 de Fevereiro de 2009, a "Folha de S. Paulo" prestava-se a um dos papéis mais odiosos de sua já repugnante história: chamava, em editorial, nossa ditadura de "ditabranda" e cravava uma faca no peito de todos os que lutaram e morreram pela democracia. "Para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça", trago hoje até aqui o discurso inflamado de quem, vivo fosse, certamente teria bradado em plenário: "Tenho ódio à Folha. Ódio e nojo".
Ana Helena Tavares
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