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A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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terça-feira, 9 de junho de 2009

As origens da Oligarquia Maia

[caption id="attachment_254" align="aligncenter" width="480" caption=""A perpetuação do poder", como diz o nobre Agripino para o Lula-3"]"A perpetuação do poder", como diz o nobre Agripino para o Lula-3[/caption]

 O senador José Agripino Maia (DEM-RN) é apresentado pela grande mídia como um ícone da  moral, sempre entrevistado para denunciar as mazelas do governo Lula e pontificar sobre ética política. Seu passado, porém, não o abona.


Do meio para o fim dos anos 1970, para fazer parte da oligarquia, uma condição era  suficiente e necessária: aderir à estratégia do regime autoritário, preparando-se para a transição. A bênção dos militares era mais que bem-vinda.


Osmundo Faria, um latifundiário e dono da salina conhecida como Amarra Negra, estava para ser anunciado sucessor do governador Cortez Pereira (1971-1975). Não tinha experiência em cargo eletivo – era suplente do senador Dinarte Mariz. Contava apenas com o apadrinhamento do ministro do Exército, general Dale Coutinho. Era como diria o saudoso Brizola, o "filhote da ditadura” da vez.


Algo muito forte pesou contra Osmundo, em maio de 1974. No encontro de lideranças políticas em Natal, o ex-deputado Anderson Dutra, ao irromper no bar e cumprimentar o deputado Ivan Rosado, aliado de Dinarte, cometeu uma inconfidência que mudaria os rumos da história política do Estado. O senador voltou-se contra o próprio suplente e sua nomeação.


Dinarte já sabia. Foi o suficiente para o senador voltar-se contra o próprio suplente Osmundo Faria e opor-se à nomeação dele.


Eis que surge Aluízio Alves, chefe de um extenso clã que tinha ascendido ao governo em 1960, após intensa luta eleitoral contra o então governador Dinarte Mariz. Apoiado pelo PCB  e outras forças de esquerda, Aluízio representava interesses de modernização num Estado dominado pela agropecuária. Tinha, contudo, sólidas raízes udenistas - foi eleito deputado federal seguidas vezes, a partir de 1945, pela UDN.


Mais próximo dos generais da ditadura, Dinarte, assim que soube da conversa no bar do hotel, escreveu para o “general de plantão” Ernesto Geisel, reclamando que sequer havia sido ouvido sobre a escolha de Osmundo. Geisel chama Petrônio Portela, seu principal articulador, e questiona se a nomeação do novo governador do Rio Grande do Norte havia sido publicada. Petrônio que diz não ao general, recebe a ordem para adiar o anúncio.


No dia seguinte, Dale Coutinho, padrinho de Osmundo,  é encontrado morto. O general linha-dura ficou conhecido por proclamar a seguinte frase: "O Brasil melhorou muito quando começaram a matar!".


É nesse momento que entra em cena o general Golobery do Couto e Silva, eminência parda do governo Geisel, que logo convoca o amigo Tarcísio Maia, pai de Agripino Maia, para assumir o governo potiguar e começar a renovar a elite política estadual, como aconteceria país afora.


Um filhote gera outros: assim nasce a oligarquia Maia. No seio da DITADURA.


Em breve, saberemos mais da biografia do célebre Agripino. Aguarde!


Adaptado do site: http://www.bancariosdf.com.br

7 comentários:

Gustavo Cherubine disse...

Pessoal, parabéns pela iniciativa.

Estou divulgando e já coloquei em meus favoritos.

Precisamos nos preparar para 2010 e afastar esses péssimos brasileiros da política, definitivamente.

Abraços, Gustavo Cherubine.

Luciano Prado disse...

Procurem do Google sobre "rabo de palha", o episódio em que Agripino Maia ensina cabos eleitorais a compar votos. Tem inclusive áudio da aula inaugural.

antonio disse...

Precisamos divulgar, pessoal. Não podemos permitir o retorno dessa gente.

Marco Aurélio disse...

Pessoal, sou aqui do RN e essa história eu já sabia. Mas, se vocês continuarem fuçando a origem desse famigerado "líder" potiguar, vão encontrar coisas de fazer pular do túmulo todos os generais linha-dura!
Comecem pelo roubo dos R$ 94 milhões do`Programa da Emergência!!!!
É o maior cara-de-pau e demogago deste país!
Vou adicionálos nos meus Favoritos.
Abração!

José Flávio Coutinho disse...

AINDA BEM QUE MEU PAI, SEMPRE FOI CONTRA ESSA OLIGARQUIA, QUANDO MORAMOS NO RIO GRANDE DO NORTE DE 54 A 65.

marcos antonio disse...

Essa origem é bem conhecida ( para alguns!) aqui no RN. Mas o eleitorado daqui continua votando neste paquiderme que se auto-proclama paladino da moral. As elites do estado conhecem esse farsante, mas continuam a apoiá-lo. Há quem o defenda mesmo no meio " intelectual" ( todos uns babadores!). Continuem a buscar informações sobre esse cara de pau, pois os jornais daqui não noticiam esaas coisas, pois pertencem a famílias comprometidas com ele. Vou divulgar essa nota. Quem sabe aparece mais alguém disposto a não votar nesse farsante, como eu que nunca acreditei nele e nem nos Alves, Farias, Melo e outras anomalias que fazema política do estado.

Chacon disse...

Bom seria conseguir um capia de uma fita K-7, dos anos 80, onde os DEMO Agripino, nas vesperars de uma eleição, dar instruções a prefeitos de commo comprar votos dos pobres, com "feirinha", 'telhas", dentaduras.... Alguem gravou tudo e estourou na imprensa local, mas a nivel nacional, nunca teve repercusão.

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