Quando o pé crescia, a gente ia dobrando os dedos até que não dava mais e um irmão menor herdava o sapato. Já minha meia, de vida mais efêmera, só tinha praticamente o cano, era fácil exibir os furos. Terminei a operação em alguns segundos, enquanto o ‘Bolo’ ainda procurava exibir o buraquinho da sua meia.
Por José Ribamar Bessa Freire (*)