Do site "Brasília Confidencial"
O Brasil deverá adotar um papel de cobrança de metas ambientais, na 16° Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-16), que começa nesta segunda-feira, em Cancun, no México. É o que antecipa a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
O Brasil deverá adotar um papel de cobrança de metas ambientais, na 16° Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-16), que começa nesta segunda-feira, em Cancun, no México. É o que antecipa a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
A ministra afirma que, como o Brasil tem feito o “dever de casa”, agora pode e deve assumir o papel de negociador na COP-16 para buscar um pacote de medidas que envolvam a mitigação das emissões de gases de efeito estufa, o financiamento de políticas para essas reduções e a transferência de tecnologias.
A recusa dos EUA – Mas o governo brasileiro prevê que as negociações serão extremamente difíceis em alguns pontos específicos. Um deles é aquele que tratada segunda fase do Protocolo de Quioto, assinado em 1997, no Japão.
A primeira fase previa a redução de 5,2% nas emissões, com base nas emissões de 1990. A segunda fase prevê a redução de 20% a 40% por parte dos países desenvolvidos. Todavia, os debates não incluem os Estados Unidos, que se recusaram a assinar o protocolo. Para os representantes norte-americanos, as negociações são nosentido de reduzir as emissões entre 14% e 17%.
“Não dá para ficar esperando” – Outro ponto que será de difícil negociação, segundo a ministra, é o que trata do financiamento de políticas para a redução das emissões de gás carbônico. O Brasil é favorável à proposta de permitir que o financiamento das políticas com esse objetivo seja público.
Já os Estados Unidos, por exemplo, entendem que a estratégia de financiamento não deve ficar sob a responsabilidade daconvenção, mas que vá para uma estrutura parecida com a do Banco Mundial. Durante a COP-15, realizada há um ano, em Copenhague, na Dinamarca, os países ricos se comprometeram a repassar US$ 30 bilhões até 2012 e criar um financiamento de longo prazo para chegar a investimentos de US$ 100 bilhões anuais em 2020.
Izabella Teixeira analisa também que a regulamentação do mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (Redd) poderá não ser aprovada na COP-16: “Não temo o atraso na aprovação do Redd. Prefiro estabelecer condições sólidas. Mas não dá para ficar esperando dez anos”.
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