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A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Escândalos da era FHC - Proer




[caption id="attachment_525" align="aligncenter" width="468" caption="Especialistas em "buracos""]Especialista em "buracos"[/caption]

O Proer - Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional foi um verdadeiro “prêmio à corrupção”.


O governo FHC “investiu” pesado nos bancos. Entre 1995 e 2000, destinou cerca de 112 bilhões ao sistema financeiro. Hoje, isso representa mais de 20% dos investimentos iniciais do PAC. (clique aqui)


A dívida dos bancos foi sociabilizada. E quem pagou por ela foi o povo brasileiro.


E a mídia? Bem, essa cuidou de proteger o “Grande Farol”.


Caixa-dois e os bancos.


Nesse mesmo momento, nascia o episódio da Pasta Rosa. A primeira evidência de caixa-dois da história da República é do governo tucano.


Quase quarenta políticos, entre eles Renan Calheiros, Agripino Maia e o próprio Antônio Carlos Magalhães, receberam dinheiro não-contabilizado do banco Econômico para a campanha de 1990. Isso veio à tona no mesmo momento que o Proer era lançado por FHC. (clique aqui)


O procurador Geraldo Brindeiro pediu o arquivamento do inquérito em fevereiro de 1996. Nenhum político foi punido por causa do escândalo.


Alguns deputados conseguiram criar a CPI sobre o caso em 1996, mas os aliados de FHC retardaram a instalação dos trabalhos até 2001. O relator tucano Alberto Goldman (SP) concluiu(?) que “o socorro aos bancos quebrados era inevitável diante da crise vivida pelo sistema bancário”. (clique aqui)


A farra do Proer


Foram contemplados pelo plano de intervenção federal: Econômico (BA), Mercantil (PE) Comercial (SP), Nacional e Bamerindus, entre outros.


O governo, sem autorização do Senado, adquiria empréstimos de instituições em boa situação financeira e emprestava sem garantias de retorno. Depois, o Tesouro Nacional ressarcia os bancos credores com o próprio dinheiro público. E assim, o saldo devedor era acrescido à dívida do governo.


Os arquitetos dessa grande falcatrua foram os ministros da Fazenda, Pedro Malan; do Planejamento, José Serra; e o presidente do Banco Central, Gustavo Loyola.


Gilmar Dantas entra em ação


Condenados em 2002, em dois processos por improbidade administrativa, Serra e Malan recorreram com recursos para a anulação do processo. Quando processados por improbidade, os ministros são julgados por juízes comuns, da primeira instância do Judiciário. Enquadrados por “crime de responsabilidade”, ganhavam automaticamente o privilégio de foro. Ou seja, só poderiam ser julgados pelo STF. Foi baseado nisso que Gilmar Mendes mandou ao arquivo as ações que pesavam sobre os ombros dos ex-colegas de governo.


Em sua decisão, o novo presidente do STF levou em conta o seguinte detalhe: “os efeitos de tais sanções em muito ultrapassam o interesse individual dos ministros envolvidos.” A condenação impunha responsabilidade “individual de quase R$ 300 milhões” para cada réu.


Ou seja, roubar bilhões dos cofres públicos não estava em questão.


E o “Farol”?


Fernando Henrique Cardoso ainda insiste em dizer que o Proer foi financiado com recursos do sistema financeiro. Recentemente, criticou o governo Lula por liberar parte do compulsório para abertura de crédito nos bancos, durante o auge da crise americana.


Rebatendo as críticas, o presidente do BC, Henrique Meireles, afirmou que a medida apenas representava 10% dos compulsórios dos bancos e que o governo não tinha simpatia por usar reservas cambias para enfrentar a crise, como feito em governos anteriores. (clique aqui)


Eles não contavam que o governo Lula emprestaria R$ 10 bilhões ao FMI.


Nem com o excelente desempenho da economia brasileira frente a crise americana.


Essa doeu, hein, Farol?


Roder


4 comentários:

Frederico Ribeiro disse...

Lula, hoje, sabe muito bem quem e o quê o PIG é.

V. Barsanulfo - Ituiutaba - mg disse...

Fernando "O CÍNICO" com a sua tucanalha pagou a conta do financiamento de eleição à familia dos Magallhães Pinto e Angelo Calmom de Sá(leia-se ACM). Mais uma vez o arremedo de ministro gilmar dantas(segundo noblat) estende o seu manto protetor aos ex-ministros de fernando"o cínico", zé serra e pedro malan. Vou continuar repetindo, ATÉ QUANDO CATILINA ABUSARÁ...

Salgado disse...

Os meritos do presidente Lula não são de contar nos dedos, paz social, boa politica de distribuição de renda, capacidade de articular com diferentes setores da sociedade, carisma dentro e fora do país, razoável responsabilidade com a democracia e com a economia também.

Mas eu realmente queria que ele tivesse feito mais em algumas áreas.

E queria também que ele não tivesse deseducado nosso povo. Dizer que o Lula é responsável pela solidez do país perante a crise, e convencer o povo disso, é estimular uma visão anti-histórica. É fingir que as contribuições que começaram até mesmo com Collor (que roubou muito MENOS do que muitos que hoje estão ai, mas mereceu o impeachment e merecia mais ostracismo). É ignorar Itamar, plano Real, PROER (odiado, mas necessário para hoje nossos bancos terem aguentado o tranco) e a força que nosso banco central, vacinado por anos de inflação, possui na regulação do sistema financeiro. Lula foi mais um elemento, longe de ser o único.
Mas preferiu deseducar um pouco o povo.

Escândalos da era FHC – Proer « Dilma para Presidente disse...

[...] Fevereiro 12 tags: Escândalos FHC, governo fhc, proer, Vote em Dilma by Dilma para Presidente http://quemtemmedodolula.wordpress.com Publicado em 22/06/2009 por Roder Especialistas em [...]

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