Ao povo só resta fazer piada de tais mazelas que se lhe impõe, pois em nome de duvidosa “liberdade de imprensa”, o Poder Judiciário Brasileiro se comporta como conivente à ação nitidamente criminosa da Rede Globo e de outros grupos de empresas de comunicação, como quando culparam pessoalmente o Presidente Lula no imediato momento em que ocorreu o desastre com maior número de vítimas fatais da história da aviação brasileira.
Por Raul Longo (*)
Suponha-se que alguém resolva utilizar da imagem de Slobodan Milosevic ou dos massacres étnicos dos anos 90 na antiga Iugoslávia, para tirar algum novo proveito político nos Bálcãs.
Até se pode considerar exagero comparar a índole desse hipotético alguém com os que promoveram a crueldade condenada como crime contra a humanidade. Mas deixaria de ser igualmente criminoso?
O uso do terremoto do Haiti, por exemplo, por manipulação, omissão ou emissão de intencionais falsas informações sobre aquela tragédia; poderá ser considerado como digno de manifestação da civilização humana?
O que é mais trágico? O inevitável evento natural de um tsunami, de um terremoto, de uma avalanche, uma tromba d’água provocada por uma tempestade, uma precipitação desproporcional; ou o que se utiliza da desgraça alheia, de centenas de vidas perdidas numa hecatombe ou numa determinação genocida, para induzir compreensões errôneas, para falsificar fatos?
Não se pode acusar um cataclismo de desumano, afinal os desastres naturais não possuem humanidade, mas qual humanidade possui a instituição que faz uso de uma calamidade, demonstrando idêntico desrespeito à vida humana que o dos que ordenaram os extermínios nos campos nazistas? Ou daqueles que comandaram o massacre de Gaza, de Ruanda, do Camboja?
Atentem para esta nota emitida pela Prefeitura Municipal de Teresópolis: “A Prefeitura de Teresópolis esclarece que está trabalhando em parceria com a Cruz Vermelha. O Governo Municipal e a organização humanitária estão empenhados em ajudar a quem está precisando neste momento de tantas dificuldades. Este é o objetivo: trabalhar em conjunto em prol da população e das pessoas atingidas pelo forte temporal que assolou a Região Serrana.”
Foi provocada por esta publicação no Globo on line: “RIO - Seis dias depois da tragédia e ainda com centenas de pessoas ilhadas e precisando de socorro, um incidente está atrapalhando os trabalhos de assistência aos desabrigados de Teresópolis na manhã desta segunda-feira. Membros da Cruz Vermelha e voluntários que trabalham na cidade acusam a prefeitura de Teresópolis de suspender a assistência que vinha sendo prestada pelo grupo à população da cidade.”
A acusação é seriíssima! A Cruz Vermelha é uma entidade internacional de importância que suplanta praticamente todas as demais. A Cruz Vermelha nos países cristãos ou o Crescente Vermelho nos países muçulmanos, por seu histórico, é mais significativa do que a UNICEF, a UNESCO e a própria ONU. Um agente público que numa situação como a sofrida pela população da região serrana do Rio de Janeiro, com o alarmante número de mortos, desaparecidos e feridos, na eminência de surtos epidêmicos provocados em tais ocasiões; impede a atuação da Cruz Vermelha, justifica uma investigação rigorosa e explicações não só às vitimas da cidade, do estado ou do país. Mas ao mundo!
Por outro lado, apesar de compreensível que o caos instaurado na região gere boatos e mal entendidos pela comoção e emotividade dos atores ali envolvidos, as empresas de comunicação que formam a instituição conhecida como Organizações Globo são reincidentes em especular com a desgraça alheia. Em Santa Catarina, por exemplo, o grupo RBS, associado à Globo, acaba de demitir o colunista Luiz Prates pela negativa repercussão nacional de uma nota em que culpa o governo brasileiro, ao qual qualificou de espúrio, pelos atropelamentos ocorridos na capital do estado, sugerindo que pobres deveriam ser impedidos de dirigir.
Segundo funcionários da RBS, Prates é ali considerado um intelectual. Imagine-se o que sejam os demais! Um exército de Pol Pot? Slobodan? Goehring? Amin Dada? Talvez por essa consideração, a empresa anunciou que o ex-funcionário doravante se dedicará a projetos pessoais. Estéril especular a quais projetos terá se dedicado Prates até aqui, além de proferir e escrever sandices para promover intolerâncias, preconceitos e reacionarismos na preconceituosa elite catarinense; mas bem inversos a isso, os populares de Florianópolis já cogitam que Prates abrirá um lava-rápido para atender ao aumento de automóveis nas ruas da cidade.
Ao povo só resta fazer piada de tais mazelas que se lhe impõe, pois em nome de duvidosa “liberdade de imprensa”, o Poder Judiciário Brasileiro se comporta como conivente à ação nitidamente criminosa da Rede Globo e de outros grupos de empresas de comunicação, como quando culparam pessoalmente o Presidente Lula no imediato momento em que ocorreu o desastre com maior número de vítimas fatais da história da aviação brasileira.
Perceptivelmente, a Globo anseia por cadáveres! Às centenas, aos milhares! Brasileiros que se cuidem, pois se houver oportunidade repetem aqui um 11 de setembro como o de Nova Iorque e de maiores proporções, pois para a Globo quanto maior a desgraça, melhor! Mas se o Poder Judiciário do país é conivente aos crimes da Globo, comprovando-se neste caso de Teresópolis mais uma manipulação de informações para aumentar a comoção popular e piorar ainda mais a tão drástica situação, o Brasil, que acaba de ser condenado na OEA pelos crimes cometidos pela “ditabranda” da Folha de São Paulo, têm de ser julgado nos tribunais internacionais por crime contra a humanidade.
Lá vai a Justiça Brasileira, outra vez, para o banco dos réus! Uma vergonha global!
Até se pode considerar exagero comparar a índole desse hipotético alguém com os que promoveram a crueldade condenada como crime contra a humanidade. Mas deixaria de ser igualmente criminoso?
O uso do terremoto do Haiti, por exemplo, por manipulação, omissão ou emissão de intencionais falsas informações sobre aquela tragédia; poderá ser considerado como digno de manifestação da civilização humana?
O que é mais trágico? O inevitável evento natural de um tsunami, de um terremoto, de uma avalanche, uma tromba d’água provocada por uma tempestade, uma precipitação desproporcional; ou o que se utiliza da desgraça alheia, de centenas de vidas perdidas numa hecatombe ou numa determinação genocida, para induzir compreensões errôneas, para falsificar fatos?
Não se pode acusar um cataclismo de desumano, afinal os desastres naturais não possuem humanidade, mas qual humanidade possui a instituição que faz uso de uma calamidade, demonstrando idêntico desrespeito à vida humana que o dos que ordenaram os extermínios nos campos nazistas? Ou daqueles que comandaram o massacre de Gaza, de Ruanda, do Camboja?
Atentem para esta nota emitida pela Prefeitura Municipal de Teresópolis: “A Prefeitura de Teresópolis esclarece que está trabalhando em parceria com a Cruz Vermelha. O Governo Municipal e a organização humanitária estão empenhados em ajudar a quem está precisando neste momento de tantas dificuldades. Este é o objetivo: trabalhar em conjunto em prol da população e das pessoas atingidas pelo forte temporal que assolou a Região Serrana.”
Foi provocada por esta publicação no Globo on line: “RIO - Seis dias depois da tragédia e ainda com centenas de pessoas ilhadas e precisando de socorro, um incidente está atrapalhando os trabalhos de assistência aos desabrigados de Teresópolis na manhã desta segunda-feira. Membros da Cruz Vermelha e voluntários que trabalham na cidade acusam a prefeitura de Teresópolis de suspender a assistência que vinha sendo prestada pelo grupo à população da cidade.”
A acusação é seriíssima! A Cruz Vermelha é uma entidade internacional de importância que suplanta praticamente todas as demais. A Cruz Vermelha nos países cristãos ou o Crescente Vermelho nos países muçulmanos, por seu histórico, é mais significativa do que a UNICEF, a UNESCO e a própria ONU. Um agente público que numa situação como a sofrida pela população da região serrana do Rio de Janeiro, com o alarmante número de mortos, desaparecidos e feridos, na eminência de surtos epidêmicos provocados em tais ocasiões; impede a atuação da Cruz Vermelha, justifica uma investigação rigorosa e explicações não só às vitimas da cidade, do estado ou do país. Mas ao mundo!
Por outro lado, apesar de compreensível que o caos instaurado na região gere boatos e mal entendidos pela comoção e emotividade dos atores ali envolvidos, as empresas de comunicação que formam a instituição conhecida como Organizações Globo são reincidentes em especular com a desgraça alheia. Em Santa Catarina, por exemplo, o grupo RBS, associado à Globo, acaba de demitir o colunista Luiz Prates pela negativa repercussão nacional de uma nota em que culpa o governo brasileiro, ao qual qualificou de espúrio, pelos atropelamentos ocorridos na capital do estado, sugerindo que pobres deveriam ser impedidos de dirigir.
Segundo funcionários da RBS, Prates é ali considerado um intelectual. Imagine-se o que sejam os demais! Um exército de Pol Pot? Slobodan? Goehring? Amin Dada? Talvez por essa consideração, a empresa anunciou que o ex-funcionário doravante se dedicará a projetos pessoais. Estéril especular a quais projetos terá se dedicado Prates até aqui, além de proferir e escrever sandices para promover intolerâncias, preconceitos e reacionarismos na preconceituosa elite catarinense; mas bem inversos a isso, os populares de Florianópolis já cogitam que Prates abrirá um lava-rápido para atender ao aumento de automóveis nas ruas da cidade.
Ao povo só resta fazer piada de tais mazelas que se lhe impõe, pois em nome de duvidosa “liberdade de imprensa”, o Poder Judiciário Brasileiro se comporta como conivente à ação nitidamente criminosa da Rede Globo e de outros grupos de empresas de comunicação, como quando culparam pessoalmente o Presidente Lula no imediato momento em que ocorreu o desastre com maior número de vítimas fatais da história da aviação brasileira.
Perceptivelmente, a Globo anseia por cadáveres! Às centenas, aos milhares! Brasileiros que se cuidem, pois se houver oportunidade repetem aqui um 11 de setembro como o de Nova Iorque e de maiores proporções, pois para a Globo quanto maior a desgraça, melhor! Mas se o Poder Judiciário do país é conivente aos crimes da Globo, comprovando-se neste caso de Teresópolis mais uma manipulação de informações para aumentar a comoção popular e piorar ainda mais a tão drástica situação, o Brasil, que acaba de ser condenado na OEA pelos crimes cometidos pela “ditabranda” da Folha de São Paulo, têm de ser julgado nos tribunais internacionais por crime contra a humanidade.
Lá vai a Justiça Brasileira, outra vez, para o banco dos réus! Uma vergonha global!
*Raul Longo é jornalista, escritor e poeta. Mora em Florianópolis (SC), onde mantém a pousada “Pouso da Poesia“. É colaborador do blog “Quem tem medo do Lula?”.
Charge: Carlos Latuff
Charge: Carlos Latuff
2 comentários:
Uma grande notícia que acabo de ver no artigo acima, a demissão daquele pavoroso imbecil Luiz Carlos Prates, um tremendo truão, repulsivo, um zumbi que teima em não se deitar, um homúnculo, metido a intectual de botequim, fantoche a serviço da burguesia putrefata, rufião da ética, ter sido demitido da RBS das Organizações Globo em Santa Catarina, devido aos seus devaneios dentre eles o que ao pobre seria negado a posse de um misero automóvel! Vejam senhoras(o) a que ponto pode chegar um estúpido daquela estirpe> Fico pasmo ao ler que tal tipo era até alguns dias atrás tido como intelectual, daí imagino como devem ser os demais da RBS/Globo/SC!
A globo tem medo de democracia. Foge dela como o diabo da cruz. Na primeira conferência nacional de comunicação realizada no país, com a presença dos movimentos sociais, sindicatos, associações de classe, a globo não compareceu, não noticiou e fugiu do diálogo democrático, livre e transparente com a sociedade brasileira. Continuam se aproveitando da falta de informação e de consciência política do nosso povo, que não sabe sequer, que as concessões que eles utilizam para operar o serviço público de comunicação, pertence ao estado e portanto ao cidadão brasileiro. Deles somente os imóveis e os equipamentos. O cidadão não sabe que estas outorgas concedidas a eles tem um contrato por tempo determinado e que pode não ser renovado dependendo da qualidade do serviço prestado. É assim no mundo todo. Com a universalização da banda larga, entrada das teles no mercado, digitalização das TVs analógicas e o marco legal para o setor, que poderá ser aprovado no congresso, tenho esperança de ver o povo brasileiro liberto e consumidor de um serviço público de comunicação voltado para os seus interesses e não do de meia dúzia de famílias e políticos.Como é bom ser um privilegiado e poder se informar neste sítio,verdadeira trincheira na luta por democracia neste país. E que eu quero saber mesmo é até quando vamos ficar falando entre nós? Segundo o ultimo estudo realizado pela SECOM, 8% se informam por banda larga e 96,4% por TV aberta. Como ao sair nas ruas pela manhã, aqui no Rio de Janeiro, vejo as TVs instaladas em todos os botequins, padarias, restaurantes, salões de beleza, clínicas médicas, portarias de condomínio, mercados, repartições públicas, além dos lares é claro, TODOS sintonizados em um único canal (não digo o nome para evitar gastrite) me vem sempre a mesma pergunta.
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