Por Laerte Braga (*)
À falta de programa, argumentos e qualquer vestígio de compromisso com o Brasil e os brasileiros a coligação PSDB/DEM/PPS parece que vai investir no medo. Receita de Regina Duarte. A ofensiva começa com a propaganda gratuita a partir do dia 17 de agosto.
José Arruda Serra interpretando o caçador que vai salvar Chapeuzinho Vermelho do Lobo Mau.. Foi o que restou aos tucanos. Perdido por um, perdido por mil, afinal, estão investindo num “negócio” assim como um Paulo Maluf com alguma sofisticação.
Contam que Zezé Moreira, técnico da seleção brasileira na copa do mundo de 1954 e várias vezes do Botafogo e do Fluminense, chamou o excelente ponta esquerda do tricolor Escurinho (fez oitenta anos outro dia) e disse a ele que mirasse na bandeira de corner quando fosse chutar para acertar o gol. A expressão usada à época por Zezé é que Escurinho fazia tudo certo, mas tinha o pé torto. Lenda ou não, num sei, mas Escurinho deu um chute certeiro dentro da pequena área e Marcial goleiro do Flamengo fez uma defesa garantindo que a lei da gravidade pode ser desafiada. Assegurou o título ao Flamengo, naquele ano. O chute de Escurinho foi preciso.
O mesmo Zezé Moreira teria mandado colocar um barril num determinado ponto atrás do gol, num plano elevado e dito a Jaburu, centro-avante contratado ao Olaria, que quando fosse chutar tentasse alvejar o barril para acertar no gol.
Num Fla Flu disputado num campeonato carioca, Fleitas Solich (um paraguaio) era o técnico do Flamengo e Zezé o do Fluminense. Naquele dia o tricolor estreava Humberto Tozzi, recém chegado da Itália, veterano e centro-avante estilo rompedor. O primeiro tempo terminou com a vitória do Fluminense por quatro a um.
Incomodado com a goleada o compositor Ari Barroso, que narrava o jogo para a antiga TV TUPI, chamou o comentarista José Maria Scassa, ambos rubro-negros e disparou a pergunta – “Scassa, pelo amor de Deus, será que o Solich não percebeu que o Zezé escalou o Humberto para chutar para fora enquanto o Telê faz os gols?” Scassa concordou e ainda explicou as razões que levaram a Zezé Moreira escalar um centro-avante para chutar para fora e despistar a defesa do Flamengo. O jogo acabou quatro a três.
Em Varginha, terra visitada por ETs, um técnico de nome Baroninho resolveu que seu time, o Varginha Esporte Clube vai treinar com toucas, ao invés de coletes para diferenciar os titulares do reserva. Segundo o técnico, com apoio da diretoria, jogador de touca tem que olhar para cima, de colete distrai e olha para baixo e no “no meu time quem não olha para cima não joga”.
Tucano não dorme de touca e muito menos joga de touca. Inventaram agora um texto atribuído à apresentadora Marília Gabriela, já desmentido pela assessoria de imprensa da moça, descendo o sarrafo em Dilma Roussef. Assim, as declarações da veneranda senhora Regina Duarte reproduzidas com outra signatária. Invenção.
Deveriam ter tentado Ana Maria Braga. Em meio a uma receita de bolo ou coisa que o valha, dispararia seus medos. Com o cuidado, evidente, de não ter entre os convidados o jogador Petkovick. O moço disse a Ana que ao contrário do que havia sido afirmado pela apresentadora, não nasceu num país pobre, pois o “socialismo dava educação, saúde e emprego às pessoas, ao contrário de hoje, drogas, prostituição, etc”.
A verdade é que José Arruda Serra nem chuta no barril, tampouco mira a bandeira de corner, muito menos treina de touca. É um escárnio que num país como o Brasil uma figura dessas possa pretender ser presidente da República. Causa engulhos a possibilidade de imaginar que isso possa vir a acontecer, pois cada vez é mais remota essa possibilidade.
Mas é preciso não dormir de touca. São trapaceiros lato senso, não vão medir esforços e nem trapaças para tentar alcançar o objetivo.
Existe ainda uma boa parte do patrimônio público para ser vendido (a PETROBRAS e o BANCO DO BRASIL, por exemplo), rende uma bela propina e o Brasil é vital para a política de recolonização da América Latina pelos EUA. Arruda Serra é “funcionário” de Washington.
Jaburu e Escurinho foram profissionais dignos e honrados no exercício de suas profissões. O técnico Baroninho pode até ter razão. Mas a quadrilha tucano/DEM, com Roberto Freire capitaneando o PPS não dorme de touca.
Leva a sério o parecer de Roberto Campos a Paulo Maluf sobre investir cem milhões para ser presidente. O rendimento em cima do capital em quatro anos proporciona ganhos de dez vezes sobre esse capital.
E isso na década de 80, hoje o ganho é maior. E por trás de José Arruda Serra o golpe de 1964 com todo o seu aparato repressor e corrupto, comandado de fora, em nova roupagem.
Quem dorme de touca é quem acredita nisso, nessa gente.
E tem outra, a disputa eleitoral não tem só para contrapor-se a José Arruda Será a candidata Dilma Roussef. Pelo menos, além de Marina da Silva (a verde que está vermelha com os seus financiadores), tem Ivan Pinheiro, Plínio de Arruda Sampaio e José Maria. Todos esses três, em seus programas e em suas condutas, passado, são figuras dignas e brasileiros maiores que qualquer bandido tucano, exatamente por serem brasileiros e não “brazileiros”.
José Arruda Serra interpretando o caçador que vai salvar Chapeuzinho Vermelho do Lobo Mau.. Foi o que restou aos tucanos. Perdido por um, perdido por mil, afinal, estão investindo num “negócio” assim como um Paulo Maluf com alguma sofisticação.
Contam que Zezé Moreira, técnico da seleção brasileira na copa do mundo de 1954 e várias vezes do Botafogo e do Fluminense, chamou o excelente ponta esquerda do tricolor Escurinho (fez oitenta anos outro dia) e disse a ele que mirasse na bandeira de corner quando fosse chutar para acertar o gol. A expressão usada à época por Zezé é que Escurinho fazia tudo certo, mas tinha o pé torto. Lenda ou não, num sei, mas Escurinho deu um chute certeiro dentro da pequena área e Marcial goleiro do Flamengo fez uma defesa garantindo que a lei da gravidade pode ser desafiada. Assegurou o título ao Flamengo, naquele ano. O chute de Escurinho foi preciso.
O mesmo Zezé Moreira teria mandado colocar um barril num determinado ponto atrás do gol, num plano elevado e dito a Jaburu, centro-avante contratado ao Olaria, que quando fosse chutar tentasse alvejar o barril para acertar no gol.
Num Fla Flu disputado num campeonato carioca, Fleitas Solich (um paraguaio) era o técnico do Flamengo e Zezé o do Fluminense. Naquele dia o tricolor estreava Humberto Tozzi, recém chegado da Itália, veterano e centro-avante estilo rompedor. O primeiro tempo terminou com a vitória do Fluminense por quatro a um.
Incomodado com a goleada o compositor Ari Barroso, que narrava o jogo para a antiga TV TUPI, chamou o comentarista José Maria Scassa, ambos rubro-negros e disparou a pergunta – “Scassa, pelo amor de Deus, será que o Solich não percebeu que o Zezé escalou o Humberto para chutar para fora enquanto o Telê faz os gols?” Scassa concordou e ainda explicou as razões que levaram a Zezé Moreira escalar um centro-avante para chutar para fora e despistar a defesa do Flamengo. O jogo acabou quatro a três.
Em Varginha, terra visitada por ETs, um técnico de nome Baroninho resolveu que seu time, o Varginha Esporte Clube vai treinar com toucas, ao invés de coletes para diferenciar os titulares do reserva. Segundo o técnico, com apoio da diretoria, jogador de touca tem que olhar para cima, de colete distrai e olha para baixo e no “no meu time quem não olha para cima não joga”.
Tucano não dorme de touca e muito menos joga de touca. Inventaram agora um texto atribuído à apresentadora Marília Gabriela, já desmentido pela assessoria de imprensa da moça, descendo o sarrafo em Dilma Roussef. Assim, as declarações da veneranda senhora Regina Duarte reproduzidas com outra signatária. Invenção.
Deveriam ter tentado Ana Maria Braga. Em meio a uma receita de bolo ou coisa que o valha, dispararia seus medos. Com o cuidado, evidente, de não ter entre os convidados o jogador Petkovick. O moço disse a Ana que ao contrário do que havia sido afirmado pela apresentadora, não nasceu num país pobre, pois o “socialismo dava educação, saúde e emprego às pessoas, ao contrário de hoje, drogas, prostituição, etc”.
A verdade é que José Arruda Serra nem chuta no barril, tampouco mira a bandeira de corner, muito menos treina de touca. É um escárnio que num país como o Brasil uma figura dessas possa pretender ser presidente da República. Causa engulhos a possibilidade de imaginar que isso possa vir a acontecer, pois cada vez é mais remota essa possibilidade.
Mas é preciso não dormir de touca. São trapaceiros lato senso, não vão medir esforços e nem trapaças para tentar alcançar o objetivo.
Existe ainda uma boa parte do patrimônio público para ser vendido (a PETROBRAS e o BANCO DO BRASIL, por exemplo), rende uma bela propina e o Brasil é vital para a política de recolonização da América Latina pelos EUA. Arruda Serra é “funcionário” de Washington.
Jaburu e Escurinho foram profissionais dignos e honrados no exercício de suas profissões. O técnico Baroninho pode até ter razão. Mas a quadrilha tucano/DEM, com Roberto Freire capitaneando o PPS não dorme de touca.
Leva a sério o parecer de Roberto Campos a Paulo Maluf sobre investir cem milhões para ser presidente. O rendimento em cima do capital em quatro anos proporciona ganhos de dez vezes sobre esse capital.
E isso na década de 80, hoje o ganho é maior. E por trás de José Arruda Serra o golpe de 1964 com todo o seu aparato repressor e corrupto, comandado de fora, em nova roupagem.
Quem dorme de touca é quem acredita nisso, nessa gente.
E tem outra, a disputa eleitoral não tem só para contrapor-se a José Arruda Será a candidata Dilma Roussef. Pelo menos, além de Marina da Silva (a verde que está vermelha com os seus financiadores), tem Ivan Pinheiro, Plínio de Arruda Sampaio e José Maria. Todos esses três, em seus programas e em suas condutas, passado, são figuras dignas e brasileiros maiores que qualquer bandido tucano, exatamente por serem brasileiros e não “brazileiros”.
*Laerte Braga é jornalista. Nascido em Juiz de Fora, onde mora até hoje, trabalhou no “Estado de Minas” e no “Diário Mercantil”. É colaborador do blog “Quem tem medo do Lula?
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