Impugnar Tiririca valerá como menosprezo ao povo que, já no dia 3, foi tratado de palhaço com a confusão criada em torno do título de eleitor. Essa mudança de regra, invalidando o próprio título de eleitor, deveria ter sido aplicada apenas nas próximas eleições, porém o objetivo era o de se impedir a eleição da candidata do também « ignorantão » presidente, sem diplomas e títulos universitários. O objetivo foi alcançado – em alguns Estados nordestinos, reduto de Dilma, chegou-se a quase 24% de abstenções e assim se impediram os mais três milhões de votos necessários a uma vitória no primeiro turno. Há algo de podre entre os responsáveis pelas regras eleitorais. Sente-se no ar o cheiro das flatuências dos que engordam com a rapina e tramam contra o povo.
Por Rui Martins (*)