O MEDO QUE A ELITE TEM DO POVO É MOSTRADO AQUI

A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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sábado, 6 de novembro de 2010

Patriotismo não combina com egoísmo

Por Pedrinho Guareschi* e Marlos Mello**

Convidamos os leitores a uma rápida reflexão sobre patriotismo e nacionalismo. Não vamos fazer distinção entre esses dois termos, embora um venha de pátria e o outro de nação. Às vezes o termo nacionalismo parece carregar uma conotação um pouco negativa, como se fosse um patriotismo exagerado. Mas aqui vamos tomar os dois como sinônimos.
 
É interessante constatar como as coisas mais lindas e queridas muitas vezes se corrompem e se tornam detestáveis quando são exageradas. Veja, por exemplo, o amor. O verdadeiro amor é generosidade, doação, entrega gratuita. Mas quando ele se torna egoísta, se transforma em ciúme doentio e nos prejudica muito.
 
Pois assim é também com o patriotismo, ou nacionalismo. Práticas louváveis que podem trazer tanto bem, quando desviadas de seus verdadeiros fins se transformam em genocídios e guerras horrendas.

Jeffrey Rubin: As raízes do sucesso do Brasil

Por Jeffrey W. Rubin*, Huffington Post – The Roots of Brazil’s Success

Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu e disseminado pelo Castor Filho

A importante e sólida vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais do domingo passado confirma a exemplar trajetória do Brasil, a partir da ditadura militar dos anos 1970s, até se converter na pujante democracia que é hoje. Exportações em expansão, eleições disputadas com plena transparência, e índices entusiasmantes de redução da pobreza, o Brasil continua a dar passos importantes no caminho de tornar-se potência mundial. E domingo o Brasil elegeu uma mulher, ex-combatente da resistência à ditadura e membro do Partido dos Trabalhadores, de tendências de esquerda. Tudo isso faz do Brasil moderno uma história de desenvolvimento bem sucedido em plena era da globalização, pleno de conteúdo político e de importantes lições históricas.

Um hemisfério com mais países com trajetória semelhante à do Brasil pode alterar todo o mapa geopolítico do mundo. A América Latina está demonstrando que democracia e respeito crescente aos direitos humanos podem conviver em harmonia com crescimento econômico – se houver projeto para incluir os mais pobres e as minorias. Nasce aí um projeto de desenvolvimento com características seculares e de não-violência, que pode ganhar impulso global.

Se esse projeto tiver de nascer e prosperar sem a dominação dos EUA, mas com os EUA como base complementar de poder político e cooperação econômica ao sul do canal do Panamá, então o projeto de modernidade secular pode ser resgatado do controle histórico que EUA e a Europa sempre tiveram sobre ele. De fato, ao promover a União das Nações Latino-Americanas (Unasul) e ao oferecer suporte econômico para os vizinhos Bolívia e Paraguai, o presidente Lula, que ainda governa, já deu passos significativos naquela direção, com o que o país já está plenamente qualificado para ocupar lugar no Conselho de Segurança da ONU.

A verdade sobre a CPMF

Volta a discussão o tema da CPMF, na verdade, o assunto em debate é como financiar a Saúde Pública, já que a privada vai bem e obrigado – tem até isenção de impostos e devolução do IR a partir do que se paga com o seguro saúde e a medicina de grupo. Os governadores querem rediscutir o imposto do cheque como foi chamado a CPMF no início e isto inclui situação e oposição. A exceção do governador eleito de Minas, Antonio Anastásia, que defende a volta da CPMF para financiar a saúde, e de Geraldo Alckmin, que para variar está em cima do muro, os demais governadores da oposição se dizem contrários, mas é tudo jogo de cena, pois, no fundo todos têm problemas na área de saúde e precisam de recursos para implementar melhorias. Mas o que quero destacar aqui é a verdadeira história do fim da CPMF, que retirou do governo cerca de R$ 40 bilhões de arrecadação no auge da crise de 2008-09. Essa verdade fica escondida, porque nossa mídia faz jogo de palavras e números para provar que não precisamos da contribuição para a saúde, e esconde a verdadeira causa da extinção da CPMF, obra da Fiesp, da própria mídia e da oposição, com o DEM à frente.
 
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